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Estudos científicos revelam os motivos para gostar de ser pobre

Os resultados divulgados garantem que quanto mais dinheiro se tem, menos generoso e "gente boa" se é
10:49 | Set. 05, 2014
Autor O POVO
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Três pesquisas científicas, realizadas por estudiosos dos EUA e do Canadá, apontam as vantagens de ser pobre. Os resultados foram divulgados no site da Superinteressante e garantem que quanto mais dinheiro se tem, menos generoso e “gente boa” se é, sem contar na autoestima, que é elevada conforme crescem as dívidas. Dá pra acreditar?

A primeira pesquisa, desenvolvida nas universidades da Califórnia (EUA) e de Toronto (Canadá), revelou que os voluntários pobres eram mais capazes de sentir empatia, compreendendo as emoções alheias, portanto, seriam mais simpáticos e generosos. Isso se explicaria pelo fato de que os pobres enfrentam mais dificuldades na vida, e precisam recorrer às relações interpessoais para encontrar saídas e soluções. A conclusão da pesquisa é de que por isso os pobres, em geral, são mais bonzinhos.

Outros pesquisadores canadenses e americanos concentraram esforços para analisar se existia relação entre a personalidade e os ganhos financeiros das pessoas. Ao longo de 20 anos foram investigados dados sobre profissão, salário e personalidade de 10 mil habitantes, revelando que, entre os homens, os mais chatos ganhavam, em média, 10 mil dólares a mais por ano do que aqueles considerados legais.

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Já os dados desta mesma pesquisa para as mulheres, mostraram que as consideradas chatas ganhavam quase 2 mil dólares a mais por ano, em comparação às mulheres consideradas como ‘mais legais’.

De acordo com informações da Superinteressante a respeito da pesquisa, os critérios avaliados para classificar em ‘chato’ ou ‘legal’ eram: gentileza, cooperação e cordialidade.

Por fim, o terceiro estudo revela que as dívidas aumentam a autoestima. Nos EUA, a pesquisa desenvolvida com mais de três mil jovens, que tinham dados financeiros e psicológicos coletados a cada dois anos, constatou que ‘estar no vermelho’ ajuda na autoestima de pessoas na casa dos 20 anos de idade.

Para os especialistas, quanto mais dívidas os jovens acumulavam, mais sentiam que estavam no controle das próprias vidas. Isso se daria porque, para eles, a sensação de fazer dívidas, em particular empréstimos estudantis, está ligada à ideia de investimento no futuro.

Já quanto aos impulsos consumistas, o estímulo à autoestima seria pelo fato de satisfazer desejos na hora que se quer, especialmente quando o acerto de contas é parcelado ou adiado.

Os especialistas alertam, no entanto, que as pessoas mais próximas dos 30 anos já começavam a perder as sensações, e iam se dando conta mais do endividamento.

Redação O Povo Online

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