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Satélite identifica cidade perdida debaixo da floresta em Honduras

Uma das cidades, chamada de Ciudad Blanca 1, já havia sido detectada há um ano, mas nos últimos dias os cientistas identificaram ruínas de outra cidade contígua

16:13 | 03/06/2013
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Pesquisadores americanos identificaram - com a ajuda de satélites - uma cidade pré-colombiana sepultada sob a densa floresta tropical de Honduras, informou o diretor do Instituto Hondurenho de Antropologia e História, Virgilio Paredes.

Com a ajuda de uma nova tecnologia que utiliza satélites para realizar um escâner do solo sob a floresta, especialistas da Universidade do Colorado identificaram duas cidades contíguas entre os departamentos de Colón e Gracias a Dios, no leste do país, explicou o funcionário.

Uma das cidades, chamada de Ciudad Blanca 1, já havia sido detectada há um ano, mas nos últimos dias os cientistas identificaram ruínas de outra cidade contígua. O conjunto teria o triplo do tamanho do complexo de Copán, as maiores ruínas deixadas pelos Maias em Honduras.

O americano Steve Helkins, um dos pesquisadores que participam do projeto, explicou que o achado abre a possibilidade para o que seria a "maior descoberta arqueológica do século" em Honduras.

"As áreas escaneadas estão situadas em zonas incrivelmente remotas dentro da selva hondurenha que jamais foram exploradas", destacou Helkins.

Paredes informou que o governo em Honduras, junto com especialistas de universidades americanas, está montando uma equipe de investigação para entrar na região em novembro e chegar às misteriosas ruínas.

O diretor do Instituto lembrou que em Honduras "sempre se falou de cidades misteriosas chamadas de Cidade Branca, Cidade Perdida e Cidade do Macaco", mas até agora isto não passava de lenda.

A "Cidade Perdida" ou "Cidade Branca" aparece até em textos escolares como um dos locais mais enigmáticos de Honduras, citada como ruínas de uma civilização pré-colombiana situada em plena selva inexplorada entre os departamentos de Olancho e Gracias a Dios, no Leste do país.

AFP

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