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Britânica abadona emprego por ser bonita demais para trabalhar

21:25 | 21/05/2013
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A beleza influencia na carreira profissional? Para a britânica Laura Fernee, PHD em ciências, parece que a beleza atrapalha. A moça informou ter sido forçada a abandonar o trabalho de pesquisadora médica e científica por ser “bonita demais para trabalhar”.

Em 2011, ela largou o emprego no laboratório onde trabalhou por três anos, e recebia um salário anual de US$ 30 mil, devido ao assédio constante de colegas de trabalho e a perseguição de “colegas” ciumentas". Laura, que está com 33 anos de idade, não conseguiu outro emprego desde então.

Em entrevista ao ITV’s This Morning, Laura negou aos apresentadores Phillip Schofield e Holly Willoughby estar sendo melodramática e revelou que está escrevendo um livro para ajudar outras mulheres a lidarem com situações semelhantes em seus locais de trabalho. “Não sou preguiçosa, mas também não sou um brinquedo”, disse.

“A verdade é que minha boa aparência tem causado grandes problemas quando o assunto é emprego. Então tomei a decisão de que, no momento, trabalhar não é uma boa opção para mim”, afirmou em outra entrevista ao jornal Daily Mirror. “Não é culpa minha. Não posso mudar minha aparência”.

Segundo Laura, enquanto os homens a convidavam para sair ou deixavam bilhetinhos românticos em sua mesa, as mulheres raramente a chamavam para um drink ou para um bate-papo depois do trabalho. Ela também conta que já houve casos em que chegaram a lhe virar o rosto porque os homens estavam olhando para ela.

Laura vive agora com seus pais Catherine, de 65 anos, e Alan, de 70, e arcam com suas despesas de 4.500 libras em roupas, saídas e o aluguel do apartamento em que moram.

“Eu sei que as pessoas vão me julgar por não trabalhar, mas subestimam a maldição de ser bonita no local do trabalho. Todo mundo acredita que ser atraente é bom, mas há grandes desvantagens. Tenho certeza de que outras mulheres tiveram os mesmos problemas, mas não se manifestaram por medo de serem rotuladas”, concluiu.

 

Redação O POVO Online

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