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EUA investigam mortes relacionadas ao consumo energéticos

12:39 | 23/10/2012
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Nesta terça-feira,23, a FDA (Food And Drug Adminis-tration), agência que controla a comercialização de alimentos e medicamentos nos Estados Unidos, anunciou que vai investigar a ligação entre mortes de cinco pessoas e o consumo de uma bebida energética.

O órgão regulador decidiu abrir o processo após receber a denúncia da mãe de uma adolescente que morreu em 23 de dezembro do ano passado em decorrência de uma arritmia cardíaca.

Segundo o advogado da família de Maryland, Anais Fournier de 14 anos, teve uma parada cardíaca enquanto assistia a um filme na TV. A jovem foi levada ao hospital inconsciente, mas não sobreviveu, segundo a autópsia,a causa foi o excesso de cafeína no organismo que impediu seu coração de bombear sangue.

De acordo com informações de familiares, Anais tomou, em um período de 24 horas, duas latas grandes de 24-oz (cerca de 750 mililitros) que contêm cerca de 240 miligramas de cafeína cada , isto é, sete vezes mais a quantidade de estimulante da lata de 350 mililitros de refrigerante de cola.

Desde então, os pais tentam provar que a morte da sua filha está ligada ao consumo do energético Monster Energy Drink. Segundo eles, a empresa Monster Beverage falhou em não alertar sobre os riscos da bebida - a marca responde por mais de 30% do mercado e só fica atrás da gigante Red Bull nos Estados Unidos. Além da investigação da agência, a Monster Beverage também está sendo processada pela família da adolescente. A empresa se pronunciou em comunicado dizendo que seus produtos eram seguros e que a marca desconhecia qualquer fatalidade causada por suas bebidas.

“Com cores brilhantes e nomes sugestivos, essas bebidas atingem adolescentes sem supervisão ou prestação de contas [à sociedade]. Essas bebidas são armadilhas mortais para jovens, meninos e meninas em fase de desenvolvimento como a minha filha, Anais”, disse a mãe Wendy Crossland à imprensa norte-americana. “Fiquei chocada em saber que a FDA pode regular a quantidade de cafeína em uma lata de refrigerante, mas não nesse tipo de bebida.”

 

Redação O POVO Online

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