Número de estrangeiros que visitaram o Ceará em 2015 é menor do que o registrado em 2014
No ano passado o Ceará recebeu 78.711 turistas internacionais, uma queda de 6.314 visitantes em relação a 2014, ano da realização da Copa do Mundo. Segundo dados apresentados pelo Ministério do Turismo (MTur), apesar da queda do fluxo internacional no Ceará, o Estado ainda ocupa a segunda posição no ranking do Nordeste e só perde para a Bahia, que recebeu 151.660 visitantes do exterior. A propósito, a Bahia é o único estado da região que teve crescimento na chegada de turistas internacionais em 2015 com relação ao ano anterior. De acordo ainda com o MTur, 6,3 milhões de estrangeiros vieram ao Brasil no ano passado.
Essas informações constam no Anuário Estatístico do Turismo. O documento registra também que a liderança disparada dos visitantes que chegam ao Brasil é de argentinos. No ano passado foram 2.079.823 turistas portenhos, o que corresponde a 33% do total. Os turistas norte-americanos ocupam a segunda posição, com 575.796, seguidos dos chilenos (306.331).
O órgão dividiu o mapa brasileiro em 17 unidades da federação, de acordo com os números dos estados brasileiros em 2015, em relação a 2014. Veja:
Acre - 25.146 (28.032)
Amazonas - 50.290 (50.032)
Amapá - 18.386 (20.850)
Bahia - 151.660 (145.660)
Ceará - 78.711 (85.025)
Distrito Federal - 107.208 (100.063)
Mato Grosso do Sul - 56.601 (61.999)
Minas Gerais - 47.929 (50.916)
Paraná - 758.973 (837.046)
Pará - 20.708 (14.813)
Pernambuco - 66.232 (78.015)
Rio Grande do Sul - 1.080.478 (907.669)
Rio Grande do Norte - 28.580 (38.014)
Rio de Janeiro - 1.375.978 (1.597.153)
Roraima - 38.026 (32.840)
São Paulo - 2.248.811 (2.219.917)
Santa Catarina - 149.133 (156.979)
Outros - 2.988 (4.772)
O transporte aéreo, com mais de 4,3 milhões de passageiros, é o principal meio de acesso dos estrangeiros ao Brasil. O terrestre fica com mais de 1,8 milhão de acessos ao território nacional.
Os cruzeiros marítimos e fluviais registraram números entre 55 mil e 60 mil visitantes, respectivamente. Para a temporada deste ano, com número menor de navios pela costa brasileira, a expectativa é de uma redução drástica nesse percentual.
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