Menina de 7 anos viu o pai esfaquear a mãe em Uruburetama

Menina de 7 anos viu o pai esfaquear a mãe em Uruburetama

Após a tentativa de feminicídio na frente da filha do casal, o homem ainda quis invadir o hospital onde a vítima estava para consumir o crime
Atualizado às Autor Mirla Nobre Tipo Notícia

Uma menina de sete anos viu o pai esfaquear a mãe em Uruburetama, a 103 km de Fortaleza, no domingo, 7. O homem foi preso tentando invadir o hospital onde a mulher foi procurar atendimento. Com duas facas nas mãos, ele tentava consumir o feminicídio. A vítima estava no puerpério - período logo após um parto.  

As informações constam na decisão judicial a qual O POVO teve acesso, em que Francisco José da Costa Gomes foi acusado de tentativa de feminicídio. A prisão preventiva foi decretada nessa segunda-feira, 8.

Ele foi interceptado por policiais militares acionados por moradores que o viram se dirigindo ao hospital.

Ao receber ordem de parada dos policiais, de acordo com a decisão judicial, Francisco desobedeceu e avançou contra os agentes, que atiraram contra as pernas do homem. Ele foi contido e recebeu atendimento médico. A mulher foi transferida para outro hospital. Ainda não há informações sobre a situação da filha do casal.

Conforme os autos da prisão preventiva, “o autuado tentou contra a vida de sua companheira, mediante golpes de faca, em contexto de violência doméstica e familiar, na presença da filha do casal, de apenas sete anos de idade, e em período de puerpério da ofendida, situação que denota especial vulnerabilidade da vítima”.

Diante disso, o juízo do Plantão do 4º Núcleo Regional decidiu que, para garantia da ordem pública e para proteção da integridade física e psicológica da vítima e de sua filha menor, o autuado deverá permanecer preso em unidade provisória.

O suspeito está hospitalizado tratando ferimento na perna e deve ir ao presídio após receber alta.

A Justiça também determinou medidas protetivas de urgência em favor da vítima. O acusado está proibido de manter qualquer tipo de contato com a mulher e com a filha do casal, seja por telefone, mensagens ou redes sociais.

Além disso, também foi determinada a proibição de aproximação, com a imposição de um distanciamento mínimo que será definido posteriormente pelo juízo responsável, caso o investigado venha a ser posto em liberdade.

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