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Médicos da Upa em Sobral abandonam escala de plantão por falta de pagamento

Denunciantes alegam trabalho sob condições de insalubridade; Gestão da unidade rebate e garante agir com "padrões de qualidade", conforme previsto em lei

Médicos da Upa em Sobral abandonam escala de plantão por falta de pagamento

Denunciantes alegam trabalho sob condições de insalubridade; Gestão da unidade rebate e garante agir com "padrões de qualidade", conforme previsto em lei
14:21 | Jul. 30, 2020
Autor Gabriela Almeida
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Gabriela Almeida Repórter O POVO
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Tipo Notícia

Médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobral, interior do Ceará, afirmam que estão com os salários do mês de junho atrasados e que decidiram não realizar mais plantões em agosto como forma de protesto. De acordo com informações passadas por denunciantes ao O POVO, os profissionais da unidade vivem situação de insalubridade mediante atuação contra pandemia da Covid-19.

Entre as reivindicações, médicos informam que nunca receberam adicional pela pandemia e explicam que não houve mais contratação de plantonistas para o exercício das funções. Sem o aumento da equipe e na ausência de salários e valores adicionais, os denunciantes afirmam que estão atuando sob condição desgastante e insalubre. 

Ainda de acordo com denunciantes, a gestão do hospital estaria tentando negociar com os profissionais para que eles possam cumprir a escala de agosto - garantindo que pagariam o salário atrasado que está sendo reivindicado por eles sem, no entanto, dar respostas quanto às demais reivindicações.

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"A discussão pautada agora vai muito além do salário atrasado, ela vai por uma questão de melhores condições de trabalho e respeito com o profissional,", afirmou os denunciantes em nota, alegando que só retornariam à escala de plantões após o pagamento do salário, a contratação de plantonistas e o recebimento do "valor esperado pela insalubridade que foi trabalhar no período de pandemia".

Repasse aconteceu

Notícia

Médicos da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobral, interior do Ceará, afirmam que estão com os salários do mês de junho atrasados e que decidiram não realizar mais plantões em agosto como forma de protesto. De acordo com informações passadas por denunciantes ao O POVO, os profissionais da unidade vivem situação de insalubridade mediante atuação contra pandemia da Covid-19.

Entre as reivindicações, médicos informam que nunca receberam adicional pela pandemia e explicam que não houve mais contratação de plantonistas para o exercício das funções. Sem o aumento da equipe e na ausência de salários e valores adicionais, os denunciantes afirmam que estão atuando sob condição desgastante e insalubre. 

Ainda de acordo com denunciantes, a gestão do hospital estaria tentando negociar com os profissionais para que eles possam cumprir a escala de agosto - garantindo que pagariam o salário atrasado que está sendo reivindicado por eles sem, no entanto, dar respostas quanto às demais reivindicações.

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"A discussão pautada agora vai muito além do salário atrasado, ela vai por uma questão de melhores condições de trabalho e respeito com o profissional,", afirmou os denunciantes em nota, alegando que só retornariam à escala de plantões após o pagamento do salário, a contratação de plantonistas e o recebimento do "valor esperado pela insalubridade que foi trabalhar no período de pandemia".

Repasse aconteceu

Em nota, a prefeitura de Sobral esclareceu que mantém regularmente o repasse dos valores referentes à gestão da UPA a Fundação Leandro Bezerra, responsável pela administração do espaço. Já em relação ao adicional indenizatório cobrado pelos profissionais, o órgão afirma que o benefício é pago apenas aos servidores municipais, conforme Decreto 2.462, publicado no Diário Oficial de Sobral no inicio deste mês.

O POVO procurou a fundação para apurar quanto ao repasse recebido da Prefeitura e ouviu que órgão municipal repassou os valores com atraso, somente no ultimo dia 29 deste mês. Instituição ainda garantiu que os médicos foram pagos na mesma data, quitando pendência.

Em relação à denúncia acerca da falta de contratação de plantonistas e consequente insalubridade, a fundação informou que não existiu o aumento do número de atendimentos para que fosse necessário a contratação. Na ocasião, também frizou que dispõe do "quantitativo de profissionais" determinados pelo Ministério da Saúde.

Já a gestão da unidade garantiu que segue com todos os quesitos impostos pela pasta - dentro de um "padrão de qualidade". Nesse contexto, afirma que o número de plantonistas da unidade está oficialmente dentro do que prevê a lei, afirmando ainda que a escala para o mês de agosto está mantida. 

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