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Cearenses buscam recursos para realização de curta-metragem em São Gonçalo do Amarante

22:30 | Jul. 14, 2017
Autor Carlos Holanda
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Carlos Holanda Repórter
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Tipo Notícia

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“Somos vários amigos que sempre quisemos montar uma produtora, fazer cinema, porque ninguém faz esse tipo de arte aqui”. A afirmação é do jornalista e roteirista Karlos Emanuel, 30 anos, um dos sete integrantes da produtora Anacetaba Filmes - homenagem ao primeiro nome do município, que foi fundado pelos índios Anacés -, criada em dezembro do ano passado.  O projeto do grupo chama-se “Santo de Casa Não Faz Milagre”, um curta-metragem que será todo filmado em São Gonçalo do Amarante.

O filme terá produção, atuação e direção de moradores do município. “A gente é um amante da cultura local. A gente resolveu fazer tudo com pessoas daqui”, afirma Emanuel. “Convidamos um grupo de teatro da Taíba chamado GTRV, Grupo de Teatro Rede Vida”.

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Apesar de ter vários amigos em Fortaleza, o roteirista quis prestigiar os artistas de São Gonçalo. Além disso, nomes populares da cidade farão participação no filme. Emanuel revela que a produção já conta com a expectativa dos moradores, que estão sempre perguntando como anda o filme. “Queremos colocar São Gonçalo na telona de uma forma autêntica”, reforça o publicitário e diretor do filme, Bruno D’Moraes.

Como na época não havia editais abertos para concorrer, a alternativa para angariar recursos financeiros foi a promoção de uma vaquinha online para atingir o valor de R$ 3 mil. Até agora, estão com R$ 2.095, o equivalente a 69% do total. O filme já está em processo de ensaio e o início das gravações será em agosto. A data de estreia do curta, no entanto, ainda está indefinida. Emanuel garante que deverá estrear entre os dias 5 e 15 de novembro, período de festejos ao padroeiro que dá nome à cidade.

O grupo formado por Álvaro Queiroz, Ana de Sousa, Bruno D’Moraes, Karlos Emanuel, Matheus Alves, Matheus Lopes e Tércio dos Santos tem o objetivo de, após o lançamento do curta, torná-lo um longa metragem. A intenção, segundo Emanuel, é participar de festivais em 2018. “A gente quer fazer esse curta para depois poder inscrever em editais para transformar em um longa, mas como é caro, resolvemos começar com um curta”, explica.

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