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Cadeia de Quixadá é interditada parcialmente após preso ser diagnóstico com meningite

Ao receber atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, o detento foi encaminhado, em caráter de urgência, ao Hospital São José, em Fortaleza, sendo diagnosticado com a doença
21:19 | Out. 10, 2017
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A Cadeia Pública de Quixadá, a 158 quilômetros de Fortaleza, está interditada parcialmente após um dos presos da unidade ser diagnosticado com meningite. A decisão, proferida nesta terça-feira, 10, é do juiz Welithon Alves de Mesquita, titular da 1ª Vara da Comarca do município. O magistrado também proibiu a entrada de novos detentos, bem como de outras pessoas no local. Segundo a decisão, após ter recebido atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local, o preso foi encaminhado, em caráter de urgência, ao Hospital São José, em Fortaleza, sendo diagnosticado com a enfermidade.

Conforme o Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), o magistrado explicou que a determinação se deu “em respeito à dignidade da pessoa humana e à tutela da saúde pública, visando a conter a disseminação dessa grave doença”. Também acrescentou que os apenados em regime semiaberto “deverão se recolher em sua residência, inicialmente, até o dia 16 de outubro, o que pode ser prorrogado, a depender das circunstâncias verificadas”.

As secretarias de Saúde do município e do Estado foram notificadas à enviar equipes da pasta e de endemias para a  cadeia pública local, bem como fornecer medicamentos e vacinas aos presos, agentes penitenciários, servidores do Fórum Desembargador Avelar Rocha e do Juizado Especial Cível e Criminal do Município. Ainda conforme o juiz Welithon Alves, as demais varas da Comarca de Quixadá foram devidamente informadas do possível surto de meningite, bem como o Ministério Público do Ceará (MPCE), a Defensoria Pública, além das delegacias Regional e a de Defesa da Mulher.

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Redação O POVO Online

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