PRB abre processo para expulsão de ex-prefeito de Quixadá
A decisão aconteceu após a divulgação do inquérito policial que descobriu uma organização criminosa formada por empresários, que teria ligação com o ex-gestorA executiva estadual do Partido Republicano Brasileiro (PRB) no Ceará vai abrir processo disciplinar para expulsar o ex-prefeito do município de Quixadá, João Hudson Rodrigues Bezerra. Na semana passada, foi divulgado inquérito policial que aponta ligação do ex-gestor com criminosos. A informação sobre o processo de expulsão foi divulgada pelo PRB em nota, publicada nas redes sociais.
Segundo o secretário-geral do PRB no Ceará, Euler Barbosa, está marcada para a próxima terça-feira, 31, a reunião em que será aberto o processo disciplinar. Euler informou que também será feita a dissolução do partido no Município. Quixadá não terá mais representação do PRB. "Vai ficar sem representação até que a gente consiga outro grupo na Cidade, porque ele (João Hudson) está na presidência", explica.
Na nota, o partido informa ainda “que não coaduna com qualquer conduta ilícita de seus filiados; e que vai tomar sempre decisões firmes para manter um quadro político sério".
O caso
O ex-prefeito de Quixadá foi afastado das funções durante quatro meses, em setembro do ano passado, após a Polícia Civil encontrar documentos que comprovariam desvio de dinheiro público para uma quadrilha de empresários que foi indiciada pela morte de três PMs, em Quixadá.
As informações são da titular da delegacia de Quixadá, delegada Ana Cláudia Nery, responsável pelo inquérito, que foi concluído e remetido à Justiça na sexta-feira, 20, com o indiciamento de 12 pessoas.
A investigação começou após a morte dos policiais militares Francisco Guanabara Filho, Antônio Joel De Oliveira Pinto e Antônio Lopes Miranda Filho durante troca de tiros no dia 30 de junho do ano passado. Durante os trabalhos, foi descoberta uma organização criminosa formada por proprietários de postos de combustíveis, madeireiras, carros-pipa e fazendeiros da Região do Sertão Central.
João da Sapataria nega o envolvimento com organizações criminosas e diz que vai responsabilizar criminalmente a delegada de Polícia Civil pelas investigações.
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