Juiz determina vacinação de presos em cadeia de Quixadá
Magistrado pediu que os presos transferidos para outras unidades passem por avaliação médica. Sesa afirma que vacina de meningite não está no catálogo do Ministério
O ingresso de novos presos na cadeia de Quixadá, 158 km de Fortaleza, foi proibido pelo juiz Adriano Ribeiro Furtado Barbosa, da 1ª Vara da Comarca da cidade. O magistrado exige que a Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) assegure a completa imunização contra meningite e tuberculose de todos os internos, conforme decisão publicada no Tribunal de Justiça do Ceará (TJCE), nessa quarta-feira, 1°.
Segundo a determinação, a imunização deve ser realizada no prazo máximo de 15 dias, com a emissão de relatório técnico pela Sesa. Caberá à Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) a definição dos locais de custódia dos próximos presos. O documento, na Portaria n° 9/2015 do Diário de Justiça, diz ainda que os presos transferidos para outras unidades deverão passar por avaliação médica, a fim de evitar contaminação por doenças infectocontagiosas.
O POVO Online entrou em contato com a Sesa, que disse que a vacina que previne a tuberculose, chamada de BCG, é dada aos recém-nascidos. A pasta explicou ainda que vacinas para meningite não estão incluídas no catálogo do Ministério da Saúde, mas quando houve suspeitas de casos da doença, os presos, familiares deles e funcionários receberam medicação adequada.
Em abril, a cadeia pública do município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi interditada em função do risco de um surto de meningite. Em maio, dois detentos da Casa de Privação Provisória de Liberdade Clodoaldo Pinto (CPPL II) foram diagnosticados com meningite e foram levados para tratamento médico em Fortaleza, mas morreram.
Sintomas
A meningite é caracterizada por dor de cabeça, vômito, rigidez no pescoço, e, em alguns casos, febre e manchas avermelhadas. Causada por vírus, bactérias ou fungos que provocam a inflamação das meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), a doença é contagiosa e pode ser transmitida por secreções respiratórias, saliva expelida ao tossir e espirrar e por outras formas de contato próximo.
Segundo a determinação, a imunização deve ser realizada no prazo máximo de 15 dias, com a emissão de relatório técnico pela Sesa. Caberá à Secretaria da Justiça e Cidadania do Ceará (Sejus) a definição dos locais de custódia dos próximos presos. O documento, na Portaria n° 9/2015 do Diário de Justiça, diz ainda que os presos transferidos para outras unidades deverão passar por avaliação médica, a fim de evitar contaminação por doenças infectocontagiosas.
O POVO Online entrou em contato com a Sesa, que disse que a vacina que previne a tuberculose, chamada de BCG, é dada aos recém-nascidos. A pasta explicou ainda que vacinas para meningite não estão incluídas no catálogo do Ministério da Saúde, mas quando houve suspeitas de casos da doença, os presos, familiares deles e funcionários receberam medicação adequada.
Em abril, a cadeia pública do município de Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza, foi interditada em função do risco de um surto de meningite. Em maio, dois detentos da Casa de Privação Provisória de Liberdade Clodoaldo Pinto (CPPL II) foram diagnosticados com meningite e foram levados para tratamento médico em Fortaleza, mas morreram.
Sintomas
A meningite é caracterizada por dor de cabeça, vômito, rigidez no pescoço, e, em alguns casos, febre e manchas avermelhadas. Causada por vírus, bactérias ou fungos que provocam a inflamação das meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), a doença é contagiosa e pode ser transmitida por secreções respiratórias, saliva expelida ao tossir e espirrar e por outras formas de contato próximo.
Redação O POVO Online