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Morte de jovem em carreata pró-Haddad não foi motivada por política, conclui Polícia

De acordo com as investigações, Charlione Lessa Albuquerque não tinha antecedentes criminais, mas era integrante de facção criminosa, já havia praticado crimes e estava marcado para morrer
11:18 | Nov. 22, 2018
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Tipo Notícia
[FOTO1]Crime que vitimou Charlione Lessa Albuquerque, 23 anos, em uma carreata pró-Fernando Haddad (PT) em Pacajus não foi motivado por política, segundo concluíram as investigações da Polícia Civil do Ceará. A informação foi repassada em coletiva de imprensa no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), na manhã desta quinta-feira, 22.

Marcelo Pinheiro, titular da Delegacia Metropolitana de Pacajus, afirmou que os dois homens presos e o adolescente apreendido frisaram, em depoimento, que a morte poderia ter acontecido em "qualquer outro local". De acordo com as investigações, Charlione não tinha antecedentes criminais, mas era integrante de facção criminosa, já havia praticado crimes e estava marcado para morrer. Ele teria se mudado de Pacajus para a Capital por já estar em conflito com criminosos da área.
 
[SAIBAMAIS]
O adolescente de 16 anos confessou ser o autor dos cinco disparos que mataram o jovem. Ele foi capturado em casa e autuado em flagrante no último dia 30 de outubro em posse uma arma de fogo e pouca quantidade de droga. Ele responderá por ato infracional análago ao crime de posse ilegal de arma fogo e homicídio.

Francisco Edailton Ferreira, 26 anos, identificado como o motorista do carro usado no crime, foi preso um dia após o adolescente, em 31 de outubro. O outro suspeito, Lucas de Lima Girão, 21, também estava no veículo e foi o último capturado, no último dia 14 de novembro. Ambos estão presos temporariamente, mas pedido de prisão preventiva será feito.

Os dois homens e o adolescente faziam parte de organização criminosa rival a que Charlione participava. Francisco já respondia por homicídio, roubo e receptação. Já o adolescente tinha quatro passagens pela polícia por porte de arma e roubos. "Foi a guerra entre facções criminosas presentes no Município. Uma disputa de poder", resumiu o delegado Marcelo Pinheiro. 
 

Redação O POVO Online,
com informações da repórter Alexia Vieira

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