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Mãe de jovem morto em carreata pró-Haddad diz que filho nunca foi membro de facção

Mulher diz que filho não tinha envolvimento com facções criminosas, como apontam suspeitos ouvidos pelo delegado responsável pelo caso
13:17 | Nov. 22, 2018
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Mãe do jovem morto em carreata pró-Haddad (PT) contesta investigação da Polícia Civil, que aponta a vítima como integrante de facção criminosa. “Não é porque ele morreu que vou aceitar ser acusado de algo que não era”, disse Regina Lessa, 46, nesta quinta-feira, 22, horas após o delegado Marcelo Pinheiro apresentar o resultado do inquérito no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), em entrevista coletiva.

Charlione Lessa Albuquerque, 23, trabalhava como servente de pedreiro em Fortaleza, segundo familiares. Ele estava no automóvel com a mãe e participava da carreata quando foi atacado às vésperas das eleições, no centro de Pacajus. 
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De acordo com o delegado, a versão apresentada pelos dois homens presos e o adolescente apreendido como suspeitos no caso indicam que a morte poderia ter acontecido em "qualquer outro local". 

De acordo com a Polícia, Charlione não tinha antecedentes criminais, mas era integrante de facção criminosa, já havia praticado crimes e estava marcado para morrer. Ele teria se mudado de Pacajus para a Capital por já estar em conflito com criminosos da área, teriam indicado as investigações.

“Meu filho não é o que estão dizendo”

Para a mãe do jovem, a versão dos suspeitos é mentirosa. “Não vou aceitar que fique uma história contra ele que não é verdadeira. Ele nunca teve envolvimento com isso (facção criminosa), tanto que não tem passagem, não sei de onde saiu essa acusação”, criticou. 

Regina disse ainda que pretende procurar o delegado e a Justiça para esclarecer as acusações contra o filho. “Ele não é o que estão dizendo. Não fui ouvida em nenhum momento, meu filho só vivia de casa para o trabalho. Agora, só eu sei o que estou passando”, lamentou. 
 
Redação O POVO Online

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