Entidade realiza ações de conscientização sobre o autismo na região do Cariri

Dia Mundial de Conscientização da condição foi comemorado no último sábado, 2 de abril

Em comemoração ao Dia Mundial de Conscientização do Autismo, no último sábado, 2 de abril, a associação de pais, amigos e profissionais dos autistas, a Ama Cariri, realiza ações de conscientização sobre a condição em cidades da região do Cariri cearense. Com sede no município de Missão Velha, a 508 quilômetros de Fortaleza, a entidade sem fins lucrativos realiza projetos com o intuito de incluir e orientar à população sobre o autismo.

Em entrevista ao repórter Guilherme Carvalho, da rádio CBN Cariri, a presidente da Associação Ama Cariri, Ana Moésia, comenta sobre a iniciativa. “Durante todo o mês de abril, os municípios devem e têm a obrigação de promover ações de conscientizar a população sobre o autismo, conscientizar as escolas e os serviços de saúde”, disse.

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Ainda segundo Moésia, a associação realiza o trabalho de conscientização ofertando palestras e formações gratuitas, tanto para as famílias como para professores e profissionais que trabalham com pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Entre os projetos, a presidente da Ama, destaca o de alfabetização de autistas. 

Segundo Ana, mais de 50 crianças e adolescentes estão matriculados no projeto que visa dar um suporte às famílias. “É um projeto para dar suporte às famílias e aos professores nessa questão da adaptação curricular, na adaptação de conteúdo. Porém, todos que são matriculados na Ama Cariri devem frequentar a escola de ensino regular porque esse projeto não substitui a escola”, comenta.

Sobre a condição, a presidente da entidade explica que os pais podem perceber os primeiros sinais, principalmente ligados na área da comunicação, ou seja, na hora da interação social e do comportamento. Segundo Ana, a partir dos primeiros sinais, os pais devem procurar um pediatra ou um neuropediatra, e destaca que não existem exames que detectam o autismo.

“O autismo, ele é diagnosticado através do olhar, o olhar do médico, o olhar do especialista. O médico encaminha essa criança para profissionais terapeutas, psicológicos, terapeuta ocupacional, fonoaudiólogo. Eles também encaminham para que essa criança esteja matriculada na escola, geralmente nas creches, dependendo da idade”, comenta.

Em relação ao atendimento das pessoas com espectro na região do Cariri, a presidente da associação destaca que a localidade ainda é muito precária para essa atenção com o autismo. Segundo ela, as pessoas com diagnóstico do TEA são encaminhadas para os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) ou, às vezes, tem algum local que o município adapta para atender.

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