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Mãe morre e filho fica baleado em ataque em Maracanaú

Segundo informações do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), a mulher teria tentado proteger o filho dos disparos. A Polícia Civil suspeita que o ataque foi ordenado por um desafeto

18:04 | 01/07/2015

Mãe e filho foram baleados por dupla armada na noite desta terça-feira, 30, na rua 10, no bairro Conjunto Jereissati, em Maracanaú, Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). A mulher morreu e o homem ficou ferido. De acordo com informações da Polícia Civil, os bandidos fugiram após o crime.

O homem baleado - identificado como Carlos Eduardo - havia sido preso por tráfico de drogas e liberado há pouco tempo, segundo o inspetor Paulo Furtado, da Delegacia Metropolitana de Maracanaú, responsável pelo caso. A Polícia Civil suspeita que o ataque foi ordenado por um desafeto, que morava na mesma rua da ação criminosa.

Carlos Eduardo costumava visitar a mãe, Sione Pinheiro da Silva, 47 anos, moradora da rua 10. De acordo com o inspetor Paulo, os encontros ocorriam de forma rápida. O policial conta que os bandidos "copiaram" a rotina do alvo, o carro que ele dirigia e executaram o ataque.
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Conforme o inspetor, dois homens chegaram numa moto na rua 10, um deles saiu caminhando em direção as vítimas e efetuou os disparos. Carlos Eduardo teria sido atingido por três disparos: um nas costas, um próximo aos testículos e um no braço. O inspetor não soube em qual parte do corpo a mãe da vítima foi atingida. Segundo informações do 14º Batalhão da Polícia Militar (BPM), a mulher teria tentado proteger o filho dos disparos.

Mesmo ferido, Carlos Eduardo teria dirigido um veículo e levado a mãe até o hospital. "A tia e a prima dele informaram que ele chegou a dirigir até o hospital com a mãe. Eles contaram que a mãe já parecia estar morta. Quando o Carlos Eduardo chegou ao hospital, ele foi medicado", contou o inspetor. A vítima está internada no Instituto Dr. José Frota (IJF).

A Delegacia Metropolitana de Maracanaú está investigando o caso, mas tem encontrado dificuldades para identificar os autores do crime. Segundo o inspetor Paulo, o local onde ocorreu a ação criminosa não possui câmeras de seguranças e os vizinhos não deram informações sobre os suspeitos. A vítima informou que não conseguiu ver os criminosos, pois saiu correndo no momento dos tiros.

Redação O POVO Online

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