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Dois adolescentes são apreendidos acusados de participar da morte de jovem de 18 anos

Francisca Silviane Ferreira foi assassinada estrangulada, com pedradas e corte nos pulsos. O namorado da vítima de 14 anos já havia sido apreendido no dia do crime

14:02 | 19/08/2013

Dois adolescentes de 16 e 17 anos foram apreendidos na manhã desta segunda-feira, 19, em Horizonte, Região Metropolitana de Fortaleza, acusados de participação na morte da jovem Francisca Silviane Ferreira da Silva, 18 anos.

Ela foi assassinada estrangulada, com pedradas e corte nos pulsos. O namorado da vítima de 14 anos já havia sido apreendido no dia do crime, que ocorreu em 24 de julho deste ano, em Horizonte.

Segundo o delegado Ricardo Romagnoli, titular da delegacia de Horizonte, a investigação apontava mais duas pessoas na participação do crime.

"Ele ter feito tudo sozinho ficou duvidoso na investigação que estávamos fazendo. Ele acabou confessando a participação de mais duas pessoas. Expedimos o mandado de busca e apreensão, e hoje cedo localizamos os adolescentes", disse o delegado.

Ainda de acordo com o delegado, os adolescentes foram apreendidos em suas casas e não houve tentativa de fuga. "Eles nem imaginaram que estávamos atrás deles. Não houve resistência. Eles não chegaram a confessar o crime formalmente, mas ficaram titubeando", afirmou Romagnoli.

O crime

Após o assassinato, o adolescente foi apreendido na casa do avô, com as roupas ainda sujas de sangue, de acordo com o delegado Bruno Veras. No depoimento, “o criminoso disse que primeiro estrangulou a vítima e ela desmaiou. Depois, ele pegou uma pedra de calçamento e tacou várias vezes na cabeça da namorada”, explicou o delegado.

Ainda de acordo com Bruno Veras, o adolescente foi à casa da irmã da vítima e pediu uma “serrinha de pão”. Cerca de meia hora depois, o jovem voltou ao local do crime e percebendo que a vítima ainda agonizava, cortou os dois pulsos da namorada. “Só depois de ter certeza da morte de Silviane, o assassino se evadiu do local”, afirmou Veras.

“Pelo simples prazer de matar, foi com frieza e sem demonstração alguma de arrependimento, que o assassino descreveu com detalhes a tortura e morte de sua companheira,” disse Bruno Veras.

Redação O POVO Online

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