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Estrondo foi ouvido em Canindé a 75,6 km de Guaramiranga, no Ceará

Coronel Sousa Júnior, do Grupamento do Corpo de Bombeiros de Canindé, descarta que explosão teria origem nas minas de urânio em Itatira e Santa Quitéria
13:11 | Out. 10, 2020
Autor Demitri Túlio
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Demitri Túlio Repórter investigativo
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Tipo Notícia

O estrondo seguido de um tremor de terra foi ouvido também em Canindé, município que fica a 75,6 km de Guaramiranga – local onde o barulho teria sido mais intenso no Maciço de Baturité, no Ceará. O comandante do grupamento do Corpo de Bombeiros, coronel Sousa Júnior, afirmou que o fenômeno ainda teria sido percebido por moradores de Paramoti, a 59,1 km de Guaramiranga, e Caridade, a 32,3 km de Guaramiranga. Locais do sertão que ficam na descida da região serrana de Baturité.

Em entrevista ao radialista Davi Oliveira, pelo perfil no Instagram @davi_oliveiraradio, de Canindé, Sousa Júnior não descartou mas acha difícil a possibilidade de que o estrondo pode ter sido causado por uma explosão, suspostamente, originada nas minas de urânio de Itataia, no município de Itatira, 171,8 km de Guaramiranga, na região Norte cearense, e em Santa Quitéria, a 179,2 km de Guaramiranga. “Os dois locais ainda não foram reativados. Há algumas semanas, houve uma assinatura de um memorando por parte do Governo do Ceará e empresas para reabertura da operação. Não adianta fazer especulações, vamos aguardar”, afirmou.

O militar também informou que não se tratava de uma queda de aeronave. “O estrondo aconteceu entre 6 e 7 horas da manhã de hoje (deste sábado). Não há registro de aeronave desaparecida até agora. Se fosse isso já teria sido comunicado pela Força Aérea e demais órgãos de segurança aérea”, afirmou.

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O estranho, segundo o coronel do Corpo de Bombeiros do Ceará, é não ter sido detectado ainda “nenhuma queima de vegetação” o que facilitaria a localização da origem do fenômeno. “As pessoas devem ficar tranquilas. E quem achar que a casa ficou comprometida com o forte tremor deve procurar a Defesa Civil do município para fazer uma verificação no local”, orientou Sousa Júnior.

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