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Perícia contratada por parque aquático apontou falhas do fabricante em brinquedo onde turista morreu

Ricardo José Hilário Silva morreu quando ele e outras três pessoas desceram em brinquedo inaugurado uma semana antes. O caso faz um ano no próximo dia 16
09:12 | Jul. 08, 2019
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Tipo Notícia

Atualizada às 12h12min para acréscimo de resposta do parque

Uma perícia contratada pelo Beach Park indicou que havia falhas na estrutura do Vainkará, brinquedo onde, em 16 de julho de 2018, o radialista Ricardo José Hilário Silva morreu. A informação foi publicada nesse domingo, 7, pela Folha de São Paulo.

Conforme o jornal, a perícia particular responsabiliza a empresa canadense ProSlide, fabricante do brinquedo, pelo caso. O relatório foi anexado em junho ao inquérito policial, que tinha sido concluído em novembro de 2018 e remetido à Justiça.

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Ricardo José Hilário Silva morreu quando ele e outras três pessoas desceram no brinquedo, inaugurado uma semana antes. Na descida, a boia virou e o radialista bateu a cabeça.

Segundo a Folha, a empresa norte-americana ESi preparou o laudo para o parque. E a perícia apontou que uma falha de projeto resultaria na alteração da trajetória da boia, o que teria sido determinante para o acidente com Ricardo.

A Polícia Civil do Ceará, porém, responsabilizou o parque aquático pelo acidente. A Perícia Forense do Estado (Pefoce) indica em seu laudo que havia excesso de peso (mais que 320 quilos) e distribuição irregular dos participantes na boia. O Beach Park refuta a tese. "A perícia que contratamos aponta que peso não é um fator determinante", frisa o advogado do parque, Cândido Albuquerque, à Folha. O parque ainda questiona o fato de a empresa que fez o brinquedo não ter sido investigada.

O Beach Park informou à Folha que o relatório causou indignação. Além disso, destacou que cumpriu todas as normas de segurança e segue parâmetros "com eficiência e precisão".

Enquanto a investigação não chega a um resultado, a família do radialista - que era paulista - reclama que só recebeu assistência do parque na época do acidente, ainda enquanto estava no Ceará. A família propõe um acordo para reparação por danos morais.

Em contato com O POVO Online nesta segunda-feira, 8, a assessoria de comunicação do Beach Park informou que "ao longo dos últimos 12 meses o Beach Park manteve inúmeros contatos com advogados da família para alcançar um acordo. Na última quinta-feira, dia 4 de julho, finalmente, o advogado da família retornou aos advogados do Beach Park com uma proposta, que está sob avaliação".

Além disso, informou que "recorreu à Justiça em novembro do ano passado pedindo a anulação do laudo oficial e a realização de uma nova perícia".

Em resposta à Folha, a ProSlide disse que coopera com a investigação e preferiu não comentar o caso porque as investigações ainda estão acontecendo.

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