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Armas, munições, 25 quilos de drogas e R$ 100 mil são apreendidos pela PM em Aquiraz

Todos os objetos estavam enterrados, sendo uma parte numa casa em Aquiraz e outra num sítio em Pindoretama. A informação inicial, diz o comandante, é de que todo o aparato de armas seria utilizado para assaltar instituições financeiras da região
22:01 | Abr. 13, 2018
Autor Carlos Holanda
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Carlos Holanda Repórter
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Tipo Notícia
Equipe do Batalhão de Choque (BPChoque) da Polícia Militar (PMCE) apreendeu 13 armas - de calibre restrito, .40, 380, calibre 12 e 357 Magnun -, cerca de 600 munições, 25 quilos de entorpecentes e quase R$ 100 mil em dinheiro. A ação também capturou em flagrante três integrantes da quadrilha, conduzidos para a Delegacia de Roubos e Furtos (DRF). 
 
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São eles: Francisco Luiz Costa Silva, de 38 anos, Rodrigo Silva Holanda, de 21 anos, e Aureliano Pereira dos Santos, de 35 anos. A ação aconteceu em Aquiraz, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), na tarde dessa quinta-feira, 12. 

Todo o material foi apreendido após abordagem a dois veículos no Centro de Aquiraz. Em um deles, foi encontrado três tabletes de cocaína. "Após encontrar esse material, o grupo resolveu entregar o restante, que estava sob posse deles", explicou o comandante do Batalhão de Choque da PM, tenente-coronel Henrique Bezerra, durante coletiva. 

Todos os objetos estavam enterrados, sendo uma parte numa casa em Aquiraz e outra num sítio em Pindoretama. A informação inicial, diz o comandante, é de que todo o aparato de armas seria utilizado para assaltar instituições financeiras da região. "Quantos crimes nós evitamos com a apreensão dessas armas? Quantos crimes nós evitamos com apreensão de 600 munições? Quantos crimes nós evitamos com toda essa droga? (...) Aqui foi uma prevenção gigantesca dos órgãos de segurança pública", destacou Bezerra. 

Investigação 

O titular da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), Ricardo Romagnoli, informa que o trio responderá por tráfico de drogas, associação criminosa e porte ilegal de armas de fogo de uso restrito. 

As investigações ainda serão aprofundadas visando a descoberta da origem do dinheiro, bem como a procedência do armamento e das drogas. Romangnoli diz que há indícios de que o valor seria destinado à compra de fuzis.

O delegado não soube informar se os criminosos são ou não pertencentes a alguma facção, um vez que, em depoimento, eles se recusaram a dar informações. Romagnoli, entretanto, diz ter certeza de que eles pertecem a uma organização criminosa composta por integrantes de maior periculosidade do que os próprios que foram presos, o que ainda será apurado pela Polícia Civil. 

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