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Idosa que estava desaparecida desde sábado é encontrada viva em matagal de Acopiara

Maria Eunice foi encontrada desacordada após 72 horas de desaparecimento. Ela estava com o cachorrinho de estimação que, segundo a família, sempre a acompanhava
21:45 | Fev. 08, 2016
Autor Amanda Araújo
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Tipo Notícia
A Coordenadoria Integrada de Operações Aéreas (Ciopaer) resgatou, na tarde desta segunda-feira, 8, uma idosa que estava desaparecida desde sábado, 6, em Acopiara, 345,1 km de Fortaleza. Maria Eunice Guedes Tavares, 66 anos, foi encontrada desidratada e com queimaduras de insolação no rosto e nos braços, mas passa bem.

''Ela foi levada de helicóptero até a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Iguatu e, depois, foi transferida para o Hospital Regional em boas condições", informou o tenente-coronel Marcus Costa, do Ciopaer. A família de Maria Eunice procurou pela idosa por conta própria, logo após o sumiço, mas não conseguiu pistas e acionou o Corpo de Bombeiros, no último domingo, 7.

"Ela sumiu após o almoço e como não encontraram em quase 72 horas pediram apoio do Ciopaer e dos canis, que acabou não sendo necessário”, detalhou Marcus. O Ciopaer recebeu o chamado às 11h40min, quando saiu de Juazeiro do Norte e, após 40 minutos, pousou em Acopiara para colher informações sobre a idosa.

"Falamos com a família, vimos fotos e às 13 horas iniciamos as buscas. A região foi divida em quatro áreas, mas antes de chegarmos no terceiro quadrante um morador nos chamou falando que tinha visto a idosa". O homem havia saído de casa, por curiosidade, para observar a aeronave  e, no caminho, acabou encontrando a idosa caída no chão, acompanhada do cachorro de estimação dela. A idosa foi localizada a mais de 10 km de casa, por volta das 14h40min. Os agentes ainda tiveram que andar 100 metros para chegar ao ponto em que ela estava.

O animal de estimação, conforme a família, sempre acompanhava a idosa e esteve com ela durante os últimos dias. Quando foi achada, Maria Eunice respirava, mas não respondia a estímulos. A oxigenação dela, segundo o tenente-coronel, estava em torno de 70%.

"Aos poucos, depois que tiramos ela do sol, a oxigenação foi subindo. A sobrinha dela contou que ela [Maria Eunice] tem problemas mentais, mas nunca havia saído de casa por tanto tempo. Estavam bem aflitos", explicou Marcus.

Segundo o tenente-coronel, o cachorrinho inicialmente dificultou o acesso da equipe. "Mas depois parece que sentiu que queríamos ajudar e nos deixou chegar perto”, completa o tenente-coronel.

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