Ceará registra aumento de doenças respiratórias associadas à Covid-19, diz Fiocruz

De acordo com o levantamento, dez capitais brasileiras e seis estados registraram crescimento nos casos de Srag. A atualização é referente à Semana Epidemiológica (SE) 49, que abrange o período de 1° a 7 de dezembro

Casos complexos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) relacionados à Covid-19 aumentaram no estado do Ceará. Os dados estão presentes no novo Boletim InfoGripe da Fiocruz, publicado nesta quinta-feira, 12. O documento sinaliza que o público idoso (60 anos ou mais) é o mais afetado pela infecção respiratória causada pelo coronavírus.

LEIA MAIS| Vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis em 19 postos de saúde em Fortaleza

É + que streaming. É arte, cultura e história.

+ filmes, séries e documentários

+ reportagens interativas

+ colunistas exclusivos

De acordo com o levantamento, dez capitais brasileiras e seis estados registraram crescimento nos casos de Srag. A atualização é referente à Semana Epidemiológica (SE) 49, que abrange o período de 1° a 7 de dezembro.

Entre as capitais que apresentaram aumento de casos de Srag estão:

  • Aracaju (SE);
  • Brasília (DF);
  • Boa Vista (RR);
  • Campo Grande (MT);
  • Florianópolis (SC);
  • Fortaleza (CE);
  • João Pessoa (PB);
  • Porto Velho (RO);
  • São Luís (MA);
  • Vitória (ES)

Diante do crescente número de casos graves por Covid-19 no Ceará, a pesquisadora do Programa de Computação Científica da Fiocruz e InfoGripe, Tatiana Portella, explica que é importante estar com a vacinação contra a doença em dia, principalmente as pessoas que integram o grupo de risco, como idosos, crianças, grávidas, puérperas, indígenas e profissionais da saúde.

“Em todos os estados foi observado aumento de casos de Srag, a gente também recomenda que as pessoas busquem usar máscaras dentro de locais com maior aglomeração de pessoas, com baixa circulação de ar e dentro dos postos de saúde”, segue a especialista.

“Caso apresente qualquer sinal de gripe ou resfriado, o ideal é ficar em isolamento em casa. Se não for possível fazer esse isolamento, o recomendado é sair de casa usando uma boa máscara. Diante de qualquer sinal de piora desses sintomas de síndrome gripal, é muito importante procurar um atendimento médico”, complementa Portella.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 7,2% para influenza A; 7,9% para influenza B; 6,9% para vírus sincicial respiratório (VSR), 40,5% para rinovírus; e 29,6% para Sars-CoV-2 (Covid-19). Entre os óbitos, a prevalência entre os casos positivos foi de 9,7% para influenza A; 11,3% para influenza B; 0% para VSR; 17,2% para rinovírus; e 58.6% parta Sars-CoV-2 (Covid-19).

 

Dúvidas, Críticas e Sugestões? Fale com a gente

Os cookies nos ajudam a administrar este site. Ao usar nosso site, você concorda com nosso uso de cookies. Política de privacidade

Aceitar