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ONG pioneira no uso da musicoterapia iniciará atividades no Ceará em 2021

A Be Happy Music Club surgiu por ideia do cearense André Cumaru durante viagem às ilhas Fuji. Projeto iniciará trabalhos a partir do próximo ano para crianças dos bairros Serviluz e Praia do Futuro em situação de vulnerabilidade social e com deficiências físicas, visuais ou com transtornos do desenvolvimento

A ONG Be Happy Music Club iniciará suas atividades no Ceará a partir de 2021. Fundada pelo cearense André Comaru em 2016, a iniciativa surgiu nas ilhas Fiji, próximo a Austrália, onde o publicitário morou por alguns anos. Em Fortaleza, a ONG contará com a parceria do Instituto Povo do Mar (Ipom) e atenderá frequentadores do Serviluz e da Praia do Futuro.

"É bastante gratificante para mim enquanto cearense e cidadão do Ceará participar de um projeto que proporciona tamanha transformação", pontua. O publicitário atualmente dedica-se aos trabalhos da ONG, pioneira em trabalhos de musicoterapia com crianças e adolescentes vulneráveis e com deficiências físicas, visuais ou com transtornos do desenvolvimento.

"Muitas instituições trabalham com vulnerabilidade, com crianças em situação de risco através da música e arte. Mas nós somos a única que traz o foco na criança com vulnerabilidade e com deficiência", explica André. "Nós oferecemos a musicoterapia, como forma de tratamento, e a musicalização como forma de inclusão social para essas crianças".

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A ONG segue com metas de implementação para 2021 em Fortaleza. Parte do espaço da futura atuação da Be Happy Music Club foi proporcionado em parceria com o Ipom. O projeto já atua com cerca de 500 crianças em situação de vulnerabilidade social dos bairros Serviluz e Praia do Futuro.

Totalmente elaborada por trabalhos voluntários, é possível ajudar na continuidade da ONG mundo afora e nos inícios das atividades em Fortaleza através do perfil no Instagram ou do site da Be Happy Music Club, ao clicar na área "donate" (doações em português). A partir de dezembro, todo valor arrecadado será destinado à implementação da ONG em Fortaleza.

Um projeto surgido de um voluntariado em Fiji

O projeto foi iniciado nas ilhas Fiji durante uma viagem de André com a ex-namorada, que trabalhava com atendimentos da musicoterapia. Ao realizarem um trabalho voluntário em uma escola de Fuji, André foi convidado para tocar música para cerca de 25 crianças da Escola para Cegos de Fiji. A música "Three Little Birds" de Bob Marley, foi a escolhida.

Após o momento, o publicitário passou a tocar diariamente no local e logo viu a possibilidade de proporcionar uma melhor qualidade de vida para crianças com deficiências físicas ou visuais ou com transtornos do desenvolvimento, como autismo e síndrome de down. Tudo através da musicoterapia e da musicalização.

 


André então mobilizou músicos da região e, juntos, construíram uma metodologia de acesso às crianças. Atualmente, a Be Happy Music Club tem o apoio da Estratégia Regional do Pacífico para Deficiências, a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências e as Nações Unidas Metas de Desenvolvimento Sustentável.

Ainda, a expectativa é de que o programa seja expandido em Fiji, passando de cinco para 17 escolas de educação especial que operam no país, além de outras mobilizações pelo mundo. Desde sua criação, a ONG já organizou performances, shows e possibilitou o reencontro de crianças e adolescentes com responsáveis que antes os renegavam.

 

Mesmo após sua saída do país, o projeto se manteve autossuficiente e segue atendendo mais de 200 crianças em Fiji. Agora estreará na terra natal de André.

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