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Polícia cumpre 34 mandados de prisão, sendo 19 para pessoas que já estão presas

Após levantamento sobre mandados de prisão em aberto das delegacias da Região Metropolitana de Fortaleza, foram foco da ação policial nessa terça, 29, crimes qualificados de homicídio, tráfico de drogas, roubo e de violência doméstica
12:41 | Set. 30, 2020
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia

O Departamento de Polícia Judiciária Metropolitana (DPJM) deflagrou, na manhã dessa terça, 29, uma operação para o cumprimento de mandados de prisão preventivas e temporárias em aberto, com foco em crimes qualificados de homicídio, tráfico de drogas, roubo e de violência doméstica. Foram cumpridos 34 mandados de prisão, entre eles, de 15 pessoas que estavam em liberdade. Outras 19 pessoas estavam em presídios da Região Metropolitana e tiveram novos mandados cumpridos. 

“É um trabalho ininterrupto que a Polícia Civil desempenha, seguindo as diretrizes do secretário (da Segurança Pública) Sandro Caron, que ordenou a intensificação de operações policiais qualificadas e o uso da inteligência policial”, afirmou George Monteiro, diretor de Polícia Judiciária Metropolitana. Um dos mandados foi cumprido na manhã desta quarta-feira, 30. As prisões ocorreram nas cidades de Horizonte, Aquiraz, Maracanaú, Paracuru, Caucaia, Guaiúba, Pindoretama, Cascavel, Pacatuba e Trairi, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).

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A ação teve a participação de todas as delegacias dos 18 municípios que compõem a RMF. Delegado geral da Polícia Civil, Marcus Rattacazo destaca a importância do cumprimento dos mandados de prisão dos suspeitos já detidos. “É tão importante o cumprimento de mandados de prisão (de pessoas já presas) quanto o das pessoas que estão livres, porque essas pessoas vão ter contra si outras acusações”, diz. Se, porventura, elas forem liberadas por crimes anteriores, permanecerão presos pelos novos mandados. Entre os outros mandados cumpridos, oito deles foram por roubo e seis por tráfico de drogas.

Para a efetivação da operação houve um levantamento em cada um das delegacias da RMF sobre os mandados de prisão que não haviam sido cumpridos. De acordo com Gregório Neto, diretor adjunto do DPJM, o foco não foi em uma organização criminosa específica. “São indivíduos que se encontravam em liberdade, praticando crimes. Tem também o impacto dentro do Sistema Judiciário como um todo por conta dos indivíduos que se encontravam soltos em lugares incertos”, aponta. O Judiciário vai ter o conhecimento dessas prisões e, segundo o delegado, os processos que estavam parados vão ter o regular andamento.

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