Ceará consegue cobertura vacinal contra febre aftosa em quase 90% do rebanho
A febre aftosa é uma doença virótica, que pode causar febre alta nos animais, e o aparecimento de bolhas, chamadas aftas, na língua, lábios, e patas com cascos partidos
A Agência de Defesa Agropecuária do Ceará (Adagri), em conclusão do balanço final da primeira etapa da Campanha contra a Febre Aftosa, que foi realizada entre 1º de junho e 31 de julho deste ano, afirmou que foram vacinados 2.386.646 bovinos (89,32%) e 1.550 bubalinos (95,92%). O índice de cobertura vacinal nas propriedades rurais chegou a 78,78%, correspondendo a 96.743 do total de 122.801 terrenos. Os produtores tiveram até o dia 31 de agosto para declararem a vacinação.
O assessor técnico da Adagri e coordenador da campanha Joaquim Sampaio afirmou que mesmo com a pandemia de coronavírus, foi possível deixar os índices da campanha de 2019 e 2020 com números próximos, sendo 89,76% e 89,32%, respectivamente. Dados da agência afirmam que sete municípios cearenses alcançaram 100% de vacinação, 92 municípios conseguiram uma vacinação igual ou maior que 90% e 63 municípios conseguiram uma vacinação entre 80% e 90%.
A febre aftosa é uma doença virótica, que pode causar febre alta nos animais, e o aparecimento de bolhas, chamadas aftas, na língua, lábios, e patas com cascos partidos. No Brasil, o último caso da doença aconteceu em 2006 e no Ceará, em 1997, de acordo com o coordenador da campanha Joaquim Sampaio. Desde 2003, no Ceará, a campanha promove a vacinação de bovinos e bubalinos todos os anos, nos meses de maio e novembro, que por conta da pandemia de coronavírus, foi realizada em junho e julho. Para o funcionamento efetivo da vacina, os animais até 24 meses precisam receber doses de 6 em 6 meses, e após essa idade, precisam de vacinação a cada ano.
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