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Polícia prende suspeitos de tráfico que faziam remessas de maconha de SC para o Ceará

Na operação Conexão Floripa foram presos, na última sexta-feira, 24, duas pessoas acusadas de tráfico interestadual de drogas. Grupo é responsável por remessa de 138 quilos de maconha, apreendidos em janeiro
13:05 | Jul. 27, 2020
Autor Angélica Feitosa
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Tipo Notícia

Duas pessoas foram presas acusadas de tráfico interestadual de drogas, na última sexta, 24, em Fortaleza e em Santa Catarina. Ana Vládia Santos da Silveira, 24, foi detida no bairro Tasso Jereissati, próximo à Aerolândia, em Fortaleza, e o paranaense Grégor Rodrigues Marques, 29, foi preso na cidade de Navegantes, na região do Balneário Camburiú, em Santa Catarina. Com Vládia foram apreendidos mais de três quilos de maconha, três balanças de precisão e um revólver calibre 38. As prisões aconteceram após a deflagração de dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão pela Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD), em parceria com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Estado de Santa Catarina (PCSC).

A Operação Conexão Floripa foi iniciada há cerca de seis meses. De acordo com o Pedro Viana, diretor da DCTD, as duas prisões da última sexta têm relação com outra detenção, que ocorreu em 14 de janeiro deste ano. Na ocasião, foram apreendidos 137,4 quilos de maconha em Pajuçara, na cidade de Maracanaú, e foram presos André Gadelha Almeida, 29, e Talita Silva da Cunha, 24. A DCTD iniciou as investigações e descobriu que a droga era oriunda do estado de Santa Catarina.

De acordo com a Polícia, ainda em janeiro, Ana Vládia e Talita viajaram de Fortaleza com destino a Florianópolis. Elas desembarcaram em São Paulo e, de lá, pegaram uma van até a cidade catarinense. Chegando ao destino, mantiveram contato com Gregor, que era encarregado de repassar a droga para as duas jovens e, segundo Viana, acompanhá-las até Fortaleza. “O Gregor não é o chefe da organização. As investigações continuam e já mostram pistas de quem seria o líder dessa quadrilha”, pontua o delegado.

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Ainda em janeiro, após embarcarem em um ônibus clandestino da capital catarinense, até a cidade de Mombaça, no Sertão Central do Ceará, e com a ajuda de um motorista de aplicativo, os três vieram para Fortaleza em dois carros: um dos veículos fazia as vezes de batedor, ou seja, era usado para verificar se havia policiais na estrada. A droga veio no carro de trás, com um distância média de alguns quilômetros do carro da frente. Em um ponto no distrito de Pajuçara, em Maracanaú, a Polícia Militar conseguiu interceptá-los e o primeiro carro não conseguiu avisar o segundo. Na ocasião, foram encontrados 137,4 quilos de maconha e o segundo carro. Ainda de acordo com a Polícia, as mulheres naturais de Fortaleza teriam sido recrutadas para servir de “mula” para realizar o transporte da droga.

A partir disso, a DCTD começou as investigações e foram concedidos dois mandados de prisão e seis mandados de busca e apreensão, em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina. As investigações continuam para prender o chefe da quadrilha.


 

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