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No Ceará, 840 migrantes foram atendidos em programa que promove inserção no mercado de trabalho

Segundo a SPS, as ações do programa Estadual de Atenção ao Migrante foram intensificadas, de forma a promover oportunidade para esses grupos e sensibilizar empresas para a contratação
13:00 | Jul. 20, 2020
Autor Ismia Kariny
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Ismia Kariny Estagiária O POVO online
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Tipo Notícia

No primeiro semestre deste ano, 840 estrangeiros foram atendidos no Ceará pelo Programa Estadual de Atenção ao Migrante, Refugiado e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. O programa promove ações de inclusão social, como forma de gerar mais oportunidade e facilitar a inserção de migrantes no mercado de trabalho. Conforme a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), o público-alvo são venezuelanos, colombianos, cubanos, haitianos, cabo verdianos, guineenses e cidadãos de várias nacionalidades que migraram para o Ceará.

As demandas atendidas pelo programa são diversas, em função das dificuldades com a Língua Portuguesa e de engajamento social, ou devido aos preconceitos de raça, nacionalidade e gênero, que ainda persistem. Entre os serviços ofertados pela SPS estão a elaboração de currículos; os registros e processos de imigração, trabalhistas e de cidadania; a capacitação profissional; a busca e encaminhamento a uma vaga de emprego e o apoio ao empreendedorismo. “Precisamos olhar e tratar os migrantes e refugiados como trabalhadores economicamente ativos, produtivos e empreendedores”, defende a titular da SPS, Socorro França, em nota.

Segundo a SPS, o programa passou a ser procurado por empresas locais para entender as possibilidades de contratação dos migrantes, e a pasta tem reforçado a sensibilização das empresas para que haja o acolhimento desses migrantes. Entre a ações, a supervisora do programa, Lívia Xerez, destaca a parceria com o Sistema Nacional de Emprego e o Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT). “Hoje estamos com 80 currículos de migrantes de vários países no Sine para encaminhamento às possíveis vagas”, enumera a supervisora do programa em nota.

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Os migrantes que estão a procura de trabalho seguem o mesmo protocolo de atendimento e de entrevistas. Segundo Lívia, muitos deles têm formação superior e alguns falam até cinco idiomas. “São pessoas bem preparadas que podem contribuir bastante com nossas empresas, públicas e privadas. Os setores do comércio e de serviços, notadamente do turismo podem aproveitar bem essa mão de obra disponível”, sugere a supervisora.

A Pastoral dos Migrantes, da Arquidiocese de Fortaleza também apoia o programa de auxílio ao migrante. Ele conta ainda com o apoio da Associação de Estudantes de Guiné Bissau e do Comitê Estadual Interinstitucional de Atenção ao Migrante, Refugiado e Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas. Em virtude do distanciamento social, a SPS destaca que o atendimento aos migrantes permanece de forma remota, pelo telefone e WhatsApp (85) 98439-3462, e pelo e-mail: nept.sps@sps.ce.gov.br

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