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Lançamento de aplicativo e novo canal de denúncia para vítimas de violência sexual está atrasado

Aplicativo que promete monitorar atendimento a crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual deveria ter sido lançado em janeiro

Sob a tutela da Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), ainda não foi entregue aplicativo para monitorar atendimento às crianças e adolescentes vítimas de abusos sexuais no Ceará. Além desse recurso, um telefone de três dígitos está previsto como novo canal de denúncia dos crimes. O lançamento das duas iniciativas estava previsto para janeiro deste ano. 

O aplicativo será para uso dos órgãos envolvidos no atendimento às crianças e adolescentes abusados sexualmente. O objetivo é evitar a revitimização dos violados com seguidos depoimentos sobre o momento do ato criminoso. A plataforma pretende monitorar e acompanhar todo o processo de recepção dos atendimentos. 

A proposta de Socorro França, titular da SPS, divulgada em 17 de setembro do ano passado, era envolver órgãos da Saúde, Educação, Assistência Social, Segurança Pública, Ministério Público e os Conselhos Tutelares. “Atualmente, as instituições responsáveis não conversam rapidamente. Com esse aplicativo a rede vai funcionar em tempo real. A vítima não vai precisar mais ir a várias instituições para fazer a denúncia”, projetou a secretária. 

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A ferramenta estará disponível para os profissionais que trabalham nas instituições e não para a população em geral, que fará a denúncia através de um novo número telefone a ser lançado também pela SPS. A expectativa é de que o número tenha três dígitos. 


O POVO procurou a SPS em 23 de janeiro para saber sobre a situação dos projetos e questionar como a comunicação entre as pastas funcionará. No entanto, o órgão informou que, em 28 daquele mês, uma semana depois do primeiro contato, ocorreria uma reunião entre a coordenadora dos projetos e outros atores envolvidos para ajustar os últimos detalhes. A resposta, então, ficou de ser dada naquele dia. No entanto, até esta terça-feira, 4, não houve retorno da demanda.

 

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