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Dois passageiros denunciam agressão por motorista de aplicativo no Conjunto Ceará, Fortaleza

Caso aconteceu na quarta-feira, 8. Motorista teria utilizado palavras homofóbicas e partido para agressão física
16:09 | Jan. 10, 2020
Autor Gabriela Almeida
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Gabriela Almeida Repórter O POVO
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Tipo Notícia

Dois passageiros denunciam agressão por um motorista do aplicativo 99, na manhã da última quarta-feira, 8. O condutor teria utilizado palavras homofóbicas contra uma das vítimas, um homem de 24 anos, agredindo fisicamente ele e a mulher que o acompanhava, de 47. O caso aconteceu no Conjunto Ceará, em Fortaleza, e foi encaminhado ao 12° Distrito Policial (DP), onde está sendo investigado.

O homem agredido, que preferiu não se identificar, informou ao O POVO que o motorista teria se irritado ao chegar no local e ter que esperar por outra passageira. Durante conversa, o condutor teria dito frases como “você tá muito nervosinha”, se referindo à orientação sexual do rapaz. A vítima afirma que saiu do veículo e foi seguida pelo motorista. “Ele chegou a me dar dois socos”, relatou. Conforme ele, a segunda passageira, que chegou no momento da discussão e tentou intervir, foi agredida com um tapa no rosto pelo motorista.

A vítima alegou ainda que, durante o ocorrido, precisou arrancar o limpador do para-brisa do carro do condutor para tentar se defender. Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS), o caso foi registrado por meio de um Boletim de Ocorrência (BO) e guias para exames na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce) foram emitidas. O motorista também representou contra a vítima que quebrou o para-brisa de seu carro, alegando dano. As apurações acerca do caso seguem em andamento no 12° DP.

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Em nota, o 99 se pronunciou afirmando que está disponível para colaborar com as investigações e que uma equipe entrou em contato com as vítimas para entender a situação. Por motivos de segurança, o perfil do motorista acusado foi bloqueado pelo aplicativo. A empresa esclarece ainda que a postura do condutor não condiz com a política dela, que tem “tolerância zero para qualquer tipo de violência e discriminação”.

 

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