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Conheça os principais golpes praticados por criminosos em período de fim de ano

Para não cair em nenhum deles, o delegado Eduardo Tomé pede que a população "siga a regra dos três conselhos: não acredite em propostas mirabolantes, não seja ganancioso ou ingênuo e fique atento sempre".
12:11 | Dez. 22, 2019
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) alerta a população para golpes que são praticados neste período de fim de ano. “Golpe do WhatsApp”, “Ligações premiadas”, “Bilhete premiado” e “Golpe do cartão” são os principais crimes registrados. O 13º salário na conta da possível vítima, mais a circulação que aumenta em ambientes de consumo, são alguns dos chamarizes dos golpistas para tentar o dinheiro fácil ilicitamente.

De janeiro a novembro de 2019 foram instaurados 1.016 inquéritos policiais para investigar crimes de estelionato. Segundo Eduardo Tomé, delegado titular da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), o golpista se aproveita da falta de atenção da pessoa para realizar o delito. “O estelionatário se utiliza dessa falta de atenção do cidadão para induzi-lo ao erro e executar seu crime”, afirma. 

Tomé orienta para que, caso a pessoa seja vítima de algum golpe, abra um Boletim de Ocorrência (B.O). Para não cair em nenhum deles, o delegado pede que a população “siga a regra dos três conselhos: Não acredite em propostas mirabolantes, não seja ganancioso ou ingênuo e fique atento sempre".

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Conheça alguns golpes e fuja deles

No "Golpe do WhatsApp" o aplicativo é clonado após o estelionatário entrar em contato com a vítima por chat privado. O criminoso, que se passa por site de compras ou instituição financeira, envia um link ao usuário que, ao clicar, tem seus dados clonados. Logo o aplicativo é bloqueado e o perfil da vítima passa a ser usado pelo golpista, que pede dinheiro emprestado aos contatos dela.

Na "Ligação premiada" o criminoso liga para a vítima alegando ser de um programa de televisão ou rede varejista de grande popularidade, informando que a pessoa ganhou um prêmio. Para resgatá-lo é necessário fazer depósito em uma conta.

No "Bilhete premiado" o golpista usa o número sorteado em alguma loteria e cria comprovante de jogo de um sorteio que ainda irá ocorrer. Na lotérica, as pessoas são abordadas e o criminoso pede um valor pelo bilhete o qual afirma ser o premiado.

No "Golpe do cartão", geralmente feito com idosos, o criminoso oferece ajuda à pessoa no caixa eletrônico e troca o cartão da vítima por outro parecido após observar sua senha.

No "Golpe da doação", os criminosos se passam por representantes de instituições de caridade, geralmente conhecidas, para fazer pedidos em dinheiro. Além de ligações para celulares e fones residenciais, enviam mensagens ou até fazem abordagens na rua. Os golpistas chegam a abrir contas bancárias apenas para o golpe.

Esta época do ano é propícia para o "Golpe da quitação de dívidas", em que o dinheiro é um pouco mais farto na conta, por causa do 13º. Os golpistas se apresentam, por telefone, como negociadores de débitos, dispostos a abater valores devidos. Conseguem acesso a cadastros de proteção ao crédito para dar veracidade ao plano. Os percentuais de descontos fictícios são uma armadilha perigosa para as vítimas.

Fuja do "Golpe do pacote de viagens". Costuma ser uma ligação inesperada com uma super oferta de viagem de férias ou do fim de semana dos sonhos do seu fim de ano. O golpista pode usar nome de agências de viagem reconhecidas no mercado. Fique atento: cheque as informações para distinguir se é realmente uma proposta vantajosa ou um criminoso querendo se dar bem com seu dinheiro.

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