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Três municípios do Ceará estão entre os dez com maior média de ventos

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com base em números informados pela Funceme, Acaraú possui maior média registrada no Estado, nos últimos 30 anos, de 19,8 km/h, ficando atrás somente de Porto das Pedras (AL) e Parnaíba (PI). A análise é sobre o mês de outubro, quando os ventos atingem picos de velocidade
00:00 | Out. 02, 2019
Autor Angélica Feitosa
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Angélica Feitosa Autor
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Tipo Notícia

Nos meses de setembro e outubro, os ventos no Brasil atingem picos de velocidade. Cidades do Nordeste são destaques nesse ranking. No Ceará, três municípios aparecem entre os dez com mais ventos. Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com base em números informados pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), em outubro, há 30 anos,  Acaraú, no litoral norte; Jaguaruana, na região do Baixo Jaguaribe; e Campos Sales, no Sul do Estado, aparecem com velocidade média de 19,8 km/h, 18,7 km/h e 18,4 km/h, respectivamente, no décimo mês de cada ano.

Em Fortaleza, os ventos atingiram, na média dos últimos 30 anos a cada mês de outubro, 14,4 km/h. Na lista do Inmet, Acaraú fica em terceiro lugar, entre todas as cidades do País. O município fica atrás somente de Porto das Pedras (AL) e Parnaíba (PI), que têm registros de 20,8 km/h e 20,1 km/h, respectivamente. A média dos ventos de outubro de 2019 ainda não foi contabilizada.

A razão para aumento da velocidade do ar em outubro são duas. Segundo o meteorologista da Funceme, David Ferran, a primeira explicação é a presença os ventos alísios - um tipo de vento constante e úmido que tem ocorrência nas zonas subtropicais em baixas altitude e sopra nos trópicos, na região do Equador de leste para oeste. A segunda é pela localização do Estado, que fica no caminho de uma região de alta pressão do Atlântico Sul e a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). “Isso faz com que os ventos alísios fiquem mais intensos e constantes”, explica  Ferran.

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Francisco Pereira, 55, padeiro de Jaguaruana, não percebe o vento durante o dia porque o calor é escaldante. À noite, quando a temperatura cai, é que percebe os ventos na cidade. “Dá umas sete horas da noite e tem que fechar tudo em casa nessa época do ano, porque, se não, é poeira que nem presta”, diz. Ele sente o clima mais agradável com o vento que chega frio.

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