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Quantidade de domicílios e da população no Ceará cresceu em 2018, aponta pesquisa

Segundo o estudo, o Estado possui 2,9 milhões de residências e nove milhões de moradores
07:55 | Jul. 02, 2019
Autor O POVO
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O Estado registrou aumento no número de domicílios e na população cearense no ano passado. A quantidade de residências subiu 3,7% em relação a 2017, no qual foram criadas 110 mil novas unidades, índice que superou os resultados do Brasil (2,2%) e no Nordeste (1,7%). Já o de habitantes foi estimado em 9 milhões no ano passado, 3,1% a mais que há dois anos.

Esses dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnadc) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Conforme o levantamento, dos 71 milhões de domicílios do Brasil em 2018, 18,5 milhões estão no Nordeste, dos quais 2,9 milhões ficam no Ceará. No ano de 2016, o Estado tinha 2,8 milhões de residências. Das condições de moradia, a maioria da população reside em casas próprias (68,6%) e Alvenaria/taipa com revestimento (92,6%).

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Desde 2016, a maioria dos domicílios no Brasil são casas (60,1 milhão em 2018), sendo também a que possui maior quantidade no Ceará (90,1%), enquanto os apartamentos representam apenas 9,9%.

Segundo o estudo, também houve aumento da proporção de cearenses que se declararam negros ou pardos, sendo 71% da população e apenas 28,2% consideravam-se brancos. Porém, são valores superiores registrados da média nacional, conforme dados do IBGE, no qual 43,1% dos brasileiros se autodeclararam ser de cor branca e 55,8% de cor negra ou parda.

A pesquisa registrou que a população cearense é majoritariamente feminina (51,7%). Além disso, teve um crescimento nas faixas etárias com mais idade, com destaque para o aumento do número de idosos (65 anos ou mais) e a redução da taxa de fecundidade.

Disponibilidade dos serviços básicos

Em 2018, 80% dos domicílios cearenses possuíam acesso à água pela rede geral de distribuição, no qual 83,1% tinham acesso diariamente, um aumento de 6,53%, em relação a 2016. Em relação ao saneamento básico, 43,4% das residências estavam atrelados à rede geral de esgoto ou fossa ligada à rede e 52,3% eram vinculados somente à fossa séptica.

Houve também aumento de domicílios no qual o uso de combustível para a preparação de alimentos era lenha ou carvão e energia elétrica, passando de 21,9% para 24,2% e de 16,7% para 37,6%, respectivamente em 2016 e 2018. Já a utilização do gás de botijão ou encanado ainda é o mais usado, porém registrou queda no consumo de 0,5% em dois anos, indo de 96,9% (2016) para 96,4% (2018).

Além disso, no ano passado, o lixo de 72% dos domicílios era coletado por uma empresa especializada diariamente; 10,7% por caçamba; 15,4% queimado na propriedade e 1,9% possuía outro destino.

Confira o gráfico

 

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