Ceará é o quinto estado com pior saldo de emprego em janeiro no Brasoç
Estado só teve registro positivo em contratos de Trabalho em Regime de Tempo ParcialO estado do Ceará apresentou o quinto pior saldo de emprego do Brasil, fechando 4.982 postos de trabalhos formais, segundo dados informados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). O resultado foi divulgado nessa quinta-feira, 28, pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, em referência ao mês de janeiro de 2019.
Os cinco estados com menores saldos de empregos foram o Rio de Janeiro (-12.253), seguidos por Paraíba (-7.845), Pernambuco (-7.242), Alagoas (-5.034) e Ceará (-4.982).
Fortaleza contribui para esse saldo negativo no Estado, pois foi registrado menos de 3.080 empregos formais. Em relação às capitais brasileiras, a Capital cearense ficou em segundo lugar, ficando atrás do Rio de Janeiro (-7.088) e entre as demais cidades do País, esteve na terceira posição, logo após Rio Largo, em Alagoas (-4.305).
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AssineOs setores que mais contribuíram para o resultado do saldo negativo de postos de empregos formais foram o Comércio (-2.921), Construção Civil (-1.031), Indústria de Transformação (-619), Agropecuária (-248), Administração Pública (-239) e Extrativista Mineral (-3). Já as áreas de Serviços Industriais de Utilidade Pública (52) e Serviço (27) foram os únicos que apresentaram saldo positivo no Ceará.
Trabalho em regime de tempo parcial
O Ceará registrou o maior número de contratos neste regime. Foram 146 postos de trabalhos formais. Em seguida aparecem Amazonas (144), Pernambuco (87), São Paulo (73), Sergipe (63) e Rio Grande do Norte (54).
O setor com maior número de contratos foi o de Serviço (277), um dos únicos do Ceará que apresentarou saldo positivo e a principal vaga de emprego em regime de tempo parcial foi de recepcionista em geral (85).
Cenário Nacional
De acordo com o resultado do Caged, o saldo de empregos formais no Brasil foi positivo, obtendo 34.313 postos de trabalho em janeiro de 2019. A expectativa ficou abaixo do esperado pela pesquisa Reuters, no qual eram esperadas 77.822 vagas, menos da metade do aguardado.
Esse resultado deu-se de 1.325.183 admissões e 1.290.870 desligamentos. Segundo a Caged, entre os últimos doze meses registrados, houve o aumento de 471. 741 empregos, tendo variação de +1,24%.
Os setores com saldo positivo de empregos formais foram em Serviços (43.449), Indústria de transformação (34.929), Construção Civil (14.275), Agropecuária (8.328) e Extrativista Mineral (84). Já onde houve saldo negativo foram nas áreas do Comércio (-65.978), Administração Pública (-686) e Serviços Industriais de Utilidade Pública (-88).
As regiões que apresentaram saldo de emprego positivo foram a região Sul (41.733), Centro – Oeste (22.802) e Sudeste (6.485). Porém o Norte (-6.428) e o Nordeste (-30.279) do País tiveram saldo negativo de postos de trabalhos.
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