Justiça absolve Felipe Prior da acusação por estupro ocorrido em 2015
Ex-BBB havia sido condenado há seis anos de prisão, porém, recorreu à decisão. O processo tramita em segredo de Justiça
O arquiteto e ex-participante do Big Brother Brasil 20, Felipe Prior, foi absolvido na última sexta-feira, 5, pela Justiça de São Paulo da acusação de estupro contra uma mulher em 2015. O caso ocorreu na cidade de Votuporanga, no interior paulista.
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No ano passado, Prior havia sido condenado em primeira instância a seis anos de prisão. Porém, segundo os desembargadores, não havia provas suficientes para sustentar a acusação, motivo pelo qual optaram pela absolvição. O processo tramita em segredo de Justiça.
Em nota enviada ao portal G1, os advogados da vítima, Maurício Stegemann Dieter e Maira Machado Frota Pinheiro, afirmam ter recebido a decisão “com decepção, porém, com tranquilidade”.
“Estamos diante de uma decisão judicial que causou sofrimento profundo à vítima e a levou a reviver os traumas decorrentes dos fatos que ensejaram este processo. Expressamos nossa confiança de que essa injustiça será revertida nas Cortes Superiores”, diz o comunicado.
Ainda segundo os advogados, a decisão desconsidera um conjunto de provas consideradas consistentes, sustentadas por testemunhas, “bem como o histórico e modus operandi do acusado”.
Com isso, Prior acumula quatro processos por estupro, dos quais dois já tiveram absolvição confirmada, um teve condenação anulada e um ainda aguarda decisão judicial.
Relembre os outros casos
Além do processo referente ao episódio de 2015 em Votuporanga, Felipe Prior responde a outros três casos envolvendo acusações de estupro e tentativa de estupro, todos relacionados a festas universitárias:
1. Caso de 2014 – Estupro (absolvido)
Uma mulher acusou o ex-BBB de tê-la estuprado em uma festa universitária. Prior sempre negou a acusação. Ele foi absolvido, e a decisão já transitou em julgado.
2. Caso de 2016 – Estupro (condenação anulada)
Outra denúncia envolveu um estupro supostamente ocorrido em 2016. Prior chegou a ser condenado em primeira instância, mas a sentença foi posteriormente anulada, segundo a defesa. O processo segue em curso em instâncias superiores.
3. Caso de 2018 – Tentativa de estupro (aguarda decisão)
Uma terceira mulher afirmou ter sido vítima de tentativa de estupro em 2018, também durante uma festa universitária. O caso segue em análise pela Justiça e ainda não teve decisão final.
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