Advogado que atuou no caso da boate Kiss vira réu em ação sobre organização criminosa

Acusado nega envolvimento nos crimes, acredita na absolvição e diz sofrer perseguição do Ministério Público e da Polícia Civil

O advogado Jean Severo virou réu em uma ação que investiga crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e receptação de um veículo roubado com placas clonadas, conforme a CNN Brasil. Severo foi incluído no processo após uma denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) aceita pela justiça estadual na última segunda-feira, 28.

Severo é conhecido por atuar na defesa de réus acusados nos casos do incêndio da Boate Kiss e do assassinato do menino Bernardo Boldrini. No julgamento do incêndio, a postura do advogado foi muito repercutida na internet devido ao seu forte temperamento e discussões com os presentes.

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De acordo com o portal CNN Brasil, a denúncia do MP partiu de uma investigação da Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PC-RS) em 2019. Segundo o site, a PC afirmou ter elementos indicando que Severo trabalhava para um dos líderes do grupo criminoso investigado e possuía papel influente na quadrilha. Em um dos áudios detectados o chefe do crime destacaria o advogado como responsável pelas finanças, comunicação e outras funções na gangue.

Em resposta, Severo disse ao portal que não participou de nenhum crime e que se sente tranquilo quanto à absolvição.

“Eu estou sofrendo uma perseguição muito clara da Polícia Civil e do Ministério Público”, pontuou à CNN o advogado, que ainda completa. “Eu tenho um trabalho muito forte. É uma posição que acaba desagradando essas instituições. Eu absolvo muita gente. Então, eles se aproveitaram de uma situação, de uma investigação de 2019, e me denunciaram”.

O criminalista também usou as redes sociais para agradecer o apoio que tem recebido de outros advogados pelo país. Em vídeo postado ontem no Instagram, ele disse: "Eu não tenho absolutamente nada a ver com essa denúncia. Uma denúncia que foi montada contra mim. Confio no judiciário. Não vão conseguir criminalizar a advocacia".

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Rio Grande do Sul advogado réu grupo criminoso lavagem de dinheiro receptação ministério público

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