Brasileira de 4 anos é a mais jovem a entrar para clube de superinteligentes

A mineira Nina Christo Bianchetti, de quatro anos, tornou-se a criança mais nova a ingressar para a Mensa, associação internacional que reúne pessoas superinteligentes.

A menina, que aprendeu a ler pouco depois de completar um ano de idade, já havia lido mais de 100 livros aos três anos.

Em agosto deste ano, a família de Nina, que reside em Nova Lima, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, enviou para a Mensa um apanhado de testes feitos pela neuropsicóloga da criança como evidências de sua superinteligência.

A mais nova a ser aprovada na Mensa

Aprovada para o clube, a menina se tornou uma das 12 menores de idade com reconhecido alto Quociente de Inteligência em Minas Gerais. Ao todo, no Brasil, estão registradas 175 crianças com QI considerado muito elevado.

A mãe de Nina explica que buscou a associação para que sua filha pudesse participar de atividades em outros países, e assim, aprimorar seu desenvolvimento.

Este ano, a criança iniciou sua vida escolar no “maternal 3” e logo no começo do ano letivo a família foi chamada pela escola para falar do avanço da menina, conforme informações do G1.

“As crianças da turma da Nina estão aprendendo o alfabeto, e o nível de leitura dela é de criança do segundo ano [do Ensino Fundamental]”, relata a mãe.

Clube para crianças super inteligentes

Atuando em cerca de 100 países, a Mensa é uma associação não tem fins lucrativos que começou há 76 anos na Inglaterra e, este ano, completou 20 anos no Brasil.

Como nova membro da associação, a pequena Nina vai participar de eventos realizados pela iniciativa, como clube de xadrez e um treinamento olímpico de conhecimento de matemática.

Segundo o vice-presidente da Mensa Brasil, Carlos Eduardo, a Mensa busca oferecer ajuda a crianças superdotadas e suas famílias. Todos os cuidados necessários são tomados levando em consideração a idade das crianças.

"A Mensa tem três objetivos: identificar pessoas com QI alto, contribuir em pesquisas científicas sobre QI e oferecer aos seus membros um ambiente estimulante", explicou Carlos ao G1.

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