Brasil registra 59 mortes por covid em 24 horas

Autor DW Tipo Notícia

País teve mais de 6 mil novos casos da doença, o que eleva a 21,9 milhões o total acumulado desde o início da pandemia. Óbitos já chegam a quase 610 mil.O Brasil registrou oficialmente neste domingo (07/11) 59 mortes associadas à covid-19, segundo dados divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass). Também foram confirmados 6.115 novos casos da doença. Com isso, o total oficial de infecções registradas no país desde o início da pandemia chega a 21.880.439, com os óbitos acumulados somando 609.447. Diversas autoridades e instituições de saúde alertam, contudo, que os números reais devem ser ainda maiores, devido à falta de testagem em larga escala e à subnotificação. Em números absolutos, o Brasil é o segundo país do mundo com mais mortes, atrás apenas dos Estados Unidos, que somam 754,4 mil óbitos, mas têm uma população bem maior. É ainda o terceiro país com mais casos confirmados, depois de EUA (46,5 milhões) e Índia (34,3 milhões). Ao todo, quase 250 milhões contraíram oficialmente o coronavírus no mundo, e foram notificadas mais de 5 milhões de mortes associadas à doença, segundo dados da Universidade Johns Hopkins. Já a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes subiu para 290 no Brasil, a 8ª mais alta do mundo, atrás apenas de alguns pequenos países europeus e do Peru. O Conass não divulga número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, mais de 21 milhões de pacientes haviam superado a doença até o domingo. No entanto, o governo não específica quantos desses recuperados ficaram com sequelas ou outros efeitos de longo prazo. A forma como o governo propagandeia o número de "recuperados" já foi criticada por cientistas, que classificaram o número como enganador ao sugerir que os infectados estão completamente curados da doença após a fase aguda ou alta hospitalar. Estudos no exterior estimaram que entre 10% e 38% dos infectados sofrem efeitos da "covid longa" meses após o vírus ter deixado o organismo. Um estudo alemão apontou que sequelas podem surgir até mesmo meses depois da fase aguda da doença. Já uma pesquisa da University College London em pacientes de 56 países listou mais de 200 sintomas observados em pacientes com sequelas pós-covid. av (ots)

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