Estudante de Medicina é suspeito de estuprar sete crianças em Teresina

Duas das sete crianças abusadas são filha e sobrinha da madrasta do estudante. Caso segue sendo investigado pela Polícia Civil de Piauí

Um estudante de Medicina de 22 anos, suspeito de estupro de vulnerável contra sete crianças em Teresina, tem sido investigado pela Polícia Civil do Piauí. A filha e a sobrinha da madrasta do rapaz são duas das vítimas dos crimes cometidos.

De acordo com o portal do G1 Piauí, a madrasta explicou ter sido informada pela sobrinha que tanto ela como sua filha haviam sido vítimas de estupro. Desde então, agentes começaram a investigar o caso, descobrindo que ele possivelmente abusou de outras cinco crianças.

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A madrasta também informou que o comportamento da filha dava indícios de que ela havia sofrido abusos. Após ser questionada, a menina informou que a prima sabia do que tinha acontecido. O caso segue em sigilo, e os nomes não foram revelados para preservar a identidade das vítimas.

Em setembro deste ano, mês em que a madrasta descobriu o que tinha acontecido, ela procurou a Delegacia de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente (DPCA). Os crimes foram denunciados também por meio das redes sociais.


Começo dos abusos

A irmã da madastra do estudante, mãe de uma das vítimas, também informou ao G1 que o rapaz entrou para a família quando tinha 8 anos. O primeiro abuso teria acontecido quando sua filha tinha 5 anos e o criminoso, 15. Atualmente, a menina está com 12 anos.

A mulher informou que os abusos começaram em uma viagem de família, quando ele se trancou com a menina dentro do quarto de hotel. Os abusos só pararam há cerca de dois anos, quando o estudante se mudou para Manaus para cursar Medicina em uma faculdade particular.

Ela afirmou que ao descobrir o crime cometido à vítima mais nova, decidiu denunciar os abusos por meio das redes sociais. A justificativa para a exposição do rapaz é que as pessoas precisavam saber quem o suspeito é, "um monstro que roubou a inocência de várias crianças".

Temendo que ele fuja ou consiga pagar fiança por ser de uma família de boas condições financeiras, a família das duas crianças da família que foram estupradas pedem por prisão preventiva do rapaz. A mãe do suspeito morou por muitos anos em Portugal, e ele possui visto para os Estados Unidos.

Confissão

A família das duas vítimas divulgou uma conversa com o estudante na qual ele assume ter cometido os abusos, tentando se redimir.

"Essa foi uma parte escura da minha família que me envergonha muito e que eu nunca queria voltar. Não existe nada que justifique o que aconteceu, nada que me exima. Eu só posso pedir perdão pra você e pra toda a família que sempre me acolheu tão bem. Eu faço o que for possível pra tentar reverter todo o impacto negativo que eu causei, o que for preciso pra deixar esse passado de lado", consta em trecho da mensagem que o rapaz enviou à madrasta.

"[Vítima] disse que desde a viagem do Uruguai que você mexe com ela. Muito triste, ela só tinha 5 anos de idade. Ela hoje em dia cheia de problemas, depressão etc., tomando remédios fortíssimos, em grande parte devido a isso. Lamentável", respondeu a madrasta.

Por meio das redes socias, o suspeito informou não estar foragido ou se escondendo da Polícia. Ele ainda explica que o que tiver que ser esclarecido, será perante os órgãos competentes. Ele também informa que as autoridades possuem todos os dados necessários para o notificarem ou à assessoria jurídica dele quando necessário. 

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