Pesquisa: pessoas que seguem em home office têm salário e formação maiores
Maioria dos entrevistados pelo Instituto Datafolha não está mais em regime de trabalho remoto, ganham até dois salários mínimos e possuem formação até o ensino fundamentalTrabalhar em casa passou a ser a principal medida para cumprir decretos de isolamento social durante a pandemia de Covid-19 no ano passado e acelerou a tendência de trabalho no mercado. No entanto, segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, o regime de trabalho remoto caiu em 2021, permanecendo apenas em alguns segmentos.
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AssineDentre os entrevistados na pesquisa Datafolha, 24% estão em home office. Destes, 48% possuem formação no ensino superior e 49% ganham mais de dez salários mínimos. Em relação a 2020, o número caiu 20 pontos percentuais, já que 44% dos entrevistados estavam em regime de trabalho remoto no ano passado.
Dentre os 76% dos entrevistados que não estão em home office em 2021, 96% têm formação até o ensino fundamental e 90% ganham até dois salários mínimos (ou R$ 2.200, em valores deste ano). Neste grupo, 54% relataram piora da situação financeira ao longo da pandemia. Essa percepção cai para 22% entre os que ganham mais de 10 salários mínimos.
Home office foi minoria entre trabalhadores, diz pesquisa
Ainda de acordo com o estudo, apenas 37% dos entrevistados esteve em regime de trabalho remoto em algum momento da pandemia. Destes, 61% têm ensino superior e 65% ganham de cinco a dez salários mínimos. Do total de quem trabalhou remotamente, 16% gostariam de retomar o presencial e 21% gostariam de manter o home office.
Dentre os entrevistados da pesquisa que estão em home office (24%), 11% acreditam que a prática irá diminuir e apenas 5% apostam em aumento das atividades remotas.
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