Claudia Rodrigues deixa semi-UTI após apresentar melhora, mas segue internada

A empresária Adriana Bonato anunciou a melhora da atriz em vídeo publicado no Instagram de Cláudia. A artista interrompeu o tratamento da esclerose para receber a vacina contra Covid-19, o que causou um "pseudo" surto da doença

Claudia Rodrigues recebeu alta da unidade de terapia semi-intensiva na tarde de sábado, 17. A atriz segue em tratamento no quarto do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 19, pela empresária e assessora Adriana Bonato por meio das redes sociais de Claudia.

Adriana descartou negligência médica, e afirmou que “tem sim [negligência], de quem está coordenando a questão das vacinas no País”. "Estamos em um hospital de referência, com o melhor especialista em esclerose múltipla e o melhor infectologista. Se eles estão errados, eu não sei quem está certo", ressalta a assessora.

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A atriz iniciou o tratamento com uma medicação que deve ser ministrada a cada seis meses, a Ocrevus, em janeiro deste ano. Claudia deveria tomar o medicamento em maio último, mas o tratamento foi interrompido para que ela recebesse a vacina contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech, segundo a assessora.

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"A segunda dose estava programada para agosto, mas há dez dias ela apresentou um pseudo surto de esclerose, foi internada e passou por exames. Devido aos sintomas que ela apresentava: fortes dores de cabeça, formigamento, febre alta, confusão mental e dor intensa no braço direito, teríamos que dar o Ocrevus para que ela não ter um surto, mas por conta do intervalo da segunda dose, poderia ser fatal e ter consequências irreversíveis", disse.

Na sexta-feira, 16, ela não fez a infusão do Ocrevus, por consequência de uma ruptura parcial no tendão. Então ela teve que passar por uma infiltração no braço direito que está inflamado, explicou Adriana. “Após isso íamos fazer a infusão, mas descobrimos que ela perderia a imunização contra a Covid-19. Resolvemos não dar o Ocrevus e antecipar a segunda dose da vacina.”

Bonato finaliza afirmando que a decisão de antecipar a imunização foi a mais assertiva. Ela ainda faz uma crítica ao intervalo de três meses entre as doses dos imunizantes e à conduta do governo Federal na negociação de compra das vacinas. “Errado foi não responder 57 e-mails. Errado foi não comprar vacinas com 50% de desconto. Isso sim foi negligência."

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