Pai de Henry tatua rosto do filho no braço: "Sempre do meu lado "
O momento aconteceu nessa quinta-feira, 6, e foi compartilhado no perfil do Instagram do engenheiroLeniel Borel, pai de Henry, menino de 4 anos que foi morto em março, tatuou o rosto do filho no braço como forma de homenageá-lo. O momento aconteceu nessa quinta-feira, 6, e foi compartilhado no perfil do Instagram do engenheiro, que afirmou ter escolhido tatuagem para eternizar a criança na pele.
No vídeo divulgado, o homem aparece falando enquanto o rosto de seu filho sorrindo é desenhado em seu braço. "Ele (tatuador) está eternizando o meu filho aqui no meu braço. Está sendo uma homenagem muito especial para mim conseguir para sempre colocar meu filho aqui para estar sempre do meu lado", disse.
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O registro do momento também foi divulgado no perfil da rede social do tatuador, Gustavo Gomes. " Eu fiquei muito mexido com a história do Henry. Não consigo imaginar a dor que o Leniel está sentindo. Por isso, queria ajudar de alguma forma, acho que ajudei eternizando o rostinho dele no braço do Leniel. Ele vai poder olhar todo dia, toda hora, todo instante, para o anjinho dele", escreveu em publicação o artista.
Caso Henry
A mãe de Henry, Monique Medeiros, na madrugada do dia oito de março levou o menino ao hospital já sem vida. Ela estava acompanhada pelo namorado, o vereador do Rio de Janeiro (RJ), Jairo Souza Santos Júnior, conhecido como Dr. Jairinho, e ambos alegaram que a criança havia caído da cama e ficado sem respirar.
No entanto, a necropsia realizada pelo Instituto Médico Legal (IML) apontou que o garoto havia sofrido 23 lesões antes de ser levado a unidade médica, descartando a hipótese de queda. Além disso, os ferimentos foram considerados semelhantes aos produzidos em ações violentas- ligando morte a "homicídio".
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Durante a investigação policial os agentes encontraram evidências de que o vereador seria o responsável pelas agressões e de que a mãe do garoto omitia violência. Relatos dados por pessoas próximas a família apontam que Henry chegava a "tremer" e a "vomitar" quando ficava perto de Jairo.
Tanto Monique como Dr. Jairinho tiveram a prisão temporária decretada no início de abril e foram detidos- pelo período que deveria durar até este sábado, 8. No entanto, ainda nesta sexta-feira, 7, a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro decretou a prisão preventiva da professora e do vereador, tornando o casal réu pela morte da criança.
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