Enem trata de assédio, questões de gênero e de religiões africanas

Também houve pergunta sobre a economia brasileira no governo Fernando Henrique Cardoso. O tema ditadura militar não caiu na prova

Com 90 questões entre ciências humanas e linguagens, e uma produção textual, as temáticas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 tiveram entre as abordagens questões de gênero. A prova de Linguagens e Códigos, que trata de interpretação de texto, gramática, e línguas estrangeiras, abordou diferenças salariais entre homens e mulheres. A pergunta tratou das remunerações dos jogadores de futebol Neymar e Marta. Outro tema de questão foi a campanha contra o assédio nas ruas “Chega de fiu, fiu”. Outro tema que caiu na prova foi as religiões de origem africana.

Ainda no assunto Linguagens, a prova tratou de uso do gerúndio e mencionou a música "Águas de Março", de Tom Jobim, e um poema de Manuel Bandeira.

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A prova de ciências humanas, que aborda geografia, história, filosofia e sociologia, cobrou entre os assuntos Revolução Francesa, Aristóteles e história antiga. Do período contemporâneo, poucas temáticas foram citadas, com exceção a economia no governo de Fernando Henrique Cardoso (1995-2002) e uma questão comparativa entre a escravidão de chineses e de africanos. O Enem também trouxe questões relacionadas à Insurreição Pernambucana e à independência dos Estados Unidos. O Exame não teve questões sobre Guerra Fria, guerras mundiais e a ditadura militar no Brasil, assuntos recorrentes em provas anteriores.

Na redação, o tema escolhido foi “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”, que os alunos deviam desenvolver de forma dissertativa argumentativa.

 

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