Ato em Porto Alegre lembra um mês da morte de Beto Freitas em supermercado
Há um mês, câmeras do Carrefour mostravam Beto sendo agredido e imobilizado por dois funcionários do estabelecimentoProtesto em frente ao supermercado Carrefour, em Porto Alegre, marcou o primeiro mês do assassinato de José Alberto Freitas, de 40 anos. Ele foi espancado e morto por dois vigias da loja: Magno Braz Borges e Giovane Gaspar da Silva, que tiveram prisão preventiva decretada e vão responder por homicídio triplamente qualificado. A informação é da Folha de S.Paulo.
Militantes do movimento negro e a torcida organizada do Esporte Clube São José, Os Farrapos, da qual Alberto era membro, destacaram o problema do preconceito racial que ainda persiste no País. Pelo menos 40 pessoas participaram do ato, segundo a organização.
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Da coalização Negra por Direitos, Winnie Bueno afirmou que o supermercado em que Beto, como era chamado, foi assinado segue funcionando. "Juntamo-nos, por alguns minutos, em homenagem a Beto e exigindo empatia pela vida de pessoas negras”, ele afirmou.
E adicionou: "As pessoas que estão aqui precisam saber que enquanto elas compram sua ceia, uma família não vai ter Natal porque, dentro de uma filial do Carrefour, funcionários contratados pelo supermercado assassinaram um homem.”
As câmeras do Carrefour mostraram Beto sendo agredido e imobilizado pelos funcionários do estabelecimento. Na manhã de domingo, ato religioso ecumênico também foi promovido em memória de Beto. Ambos os atos exigiram justiça por Beto.
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