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Em Bastos, São Paulo, mais de 30 mil galinhas morrem por causa do calor

De acordo com o Inmet, a temperatura em Bastos chega a 40ºC, registrando até 41,3ºC, no último sábado, 3. Sérgio Kakimoto, avicultor e veterinário, confirmou ao portal G1 que a temperatura ideal para as aves é 28ºC, e seu limite térmico é de 39ºC
15:14 | Out. 06, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

Na cidade de Bastos, em São Paulo, produtores relatam que perderam em média 30 mil galinhas por conta das altas temperaturas registradas. A temperatura ideal para os animais é de 28ºC, mas, na cidade, os registros chegam a 40ºC. Os produtores também estimaram que, diante da situação, é possível que ocorra uma queda de 30% na produção, e consequentemente, um aumento de preço. As informações são do Portal G1 Bauru e Marília.

Bastos é conhecida como a cidade paulista com a maior produção de ovos. Ao portal, produtores de duas granjas afirmaram que em uma, com um plantel de 800 mil aves, 30 mil morreram por conta das altas temperaturas, enquanto na outra, com 35 mil aves, 5 mil galinhas foram perdidas por conta do calor.

De acordo com o Inmet, a temperatura em Bastos chega a 40ºC, registrando até 41,3ºC, no último sábado, 3. Sérgio Kakimoto, avicultor e veterinário, que os animais não estão suportando o calor. Os produtores relataram que nessas condições, as galinhas estão se alimentando menos e consumindo mais água, o que as faz colocar ovos menores, e em menor quantidade.

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Os avicultores estimaram uma queda de 30% na produção. Sérgio informou ao G1 que com as galinhas que se alimentam mais, o problema é ainda maior, pois o calor faz com que a ração fermente em seus intestinos, o que as faz produzir um calor de dentro, como se elas “cozinhassem por dentro”, causando a morte.

Para tentar amenizar o calor dos animais, os agricultores jogam água com um produto à base de eucalipto nas galinhas, porém, o veterinário Sérgio alerta que é preciso ter cuidado com o vapor produzido nessa prática. Ele afirmou que o forte calor e a baixa umidade relativa do ar, que chegou a 9% em alguns dias, tem sido fatal para as aves, e a ventilação pode não funcionar, pois ar quente pode sufocá-las. Portanto, ele afirma que a nebulização precisa ser feita de forma controlada, em quantidade e em tempo. Ele relata que o problema está acontecendo há pelo menos uma semana na região.

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