Vídeo: homem vandaliza sorveteria e ameaça proprietária após se recusar a usar máscara corretamente
A versão de Rodrigo Ferronato, no entanto, afirma que ele foi agredido com um soco na barriga antes do início do vídeo, divulgado pela imprensa local e nas redes sociais
Após recomendação sobre uso correto da máscara, homem se revoltou com comerciante de sorveteria em Campinas (SP). A dona do estabelecimento pediu que ele colocasse a máscara cobrindo o nariz, como recomendam os especialistas, e não apenas no queixo, como o cliente estava usando. As informações são do G1 Campinas.
Com a discordância, a mulher se recusou a vender o produto, o que irritou o homem, identificado como Rodrigo Ferronato. Ele começou a xingar a funcionária, apontando o dedo para ela constantemente e falando uma série de palavrões e ameaças. Ferronato ainda vandalizou o estabelecimento, chutando um objeto da loja e pisando em um cone na entrada da sorveteria.
Em sorveteria, em Campinas, a atendente se recusou a atender homem sem máscara.#covid19 pic.twitter.com/gGuu1lyYNN
— Rio de Nojeira (@RiodeNojeira) September 15, 2020Seja assinante O POVO+
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“Fala um 'a' para você ver o que você vai arrumar. Fica olhando aí que você vai ver o que você vai arrumar. Está achando que é comédia aqui? Você não sabe onde você está não", ameaçou o homem quando saía do local. Diferente da versão da dona da sorveteria, ele alega ter sido agredido anteriormente com um soco na barriga e disse que vai registrar um boletim de ocorrência contra a comerciante.
"Acho que esse tipo de atitude minha eu poderia não ter feito. Eu deveria ter engolido a minha raiva e ter saído da sorveteria e procurado os meios legais para me defender e cobrar do jeito que deveria cobrar", admitiu o vendedor em entrevista à EPTV, afiliada da TV Globo em Campinas.
No ano passado, o vendedor foi condenado pela Justiça Federal de Jaú (SP) por ameaça e denunciação caluniosa contra uma médica perita do INSS. De acordo com o G1, a pena aplicada foi prestação de serviços comunitários e pagamento de cestas básicas a entidades sociais, mas ele entrou com recurso.
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