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"Cidadão não, engenheiro, melhor que você": homem que tentou intimidar fiscal no RJ solicitou auxílio emergencial, diz jornal

Em reportagem exibida pelo Fantástico, da TV Globo, esposa do homem ataca fiscal sanitário que o chamou de "cidadão", enquanto ele questionava a fiscalização contra disseminação de coronavírus
19:41 | Jul. 06, 2020
Autor Redação O POVO
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Tipo Notícia

O homem que, junto à esposa, tentou intimidar o superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária Flávio Graça, em reportagem exibida pelo Fantástico nesse domingo 5, teria solicitado auxílio emergencial de R$600 do Governo Federal. As informações são do site Extra.

Morador de Jacarepaguá, o engenheiro civil de 43 anos estava com a esposa quando ela ofendeu o fiscal sanitário. "Cidadão, não. Engenheiro civil, formado, e melhor que você", disse a mulher após o superintendente chamar o marido dela de "cidadão".

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As informações foram obtidas por meio do Portal de Transparência da Controladoria-Geral da União (CGU). De acordo com documento, apurado pelo Extra, o homem recebeu a parcela de maio e, até o momento, não havia retirado as outras duas parcelas.

Segundo o Extra, nas redes sociais — que foram apagados após exibição de reportagem no Fantástico —, o homem se definia como "pai, casado, engenheiro, atleta amador, mergulhador, de direita, anti-PT, anti-Psol e anti PCdoB". Em outra, se dizia "conservador". Em postagens ele defendia a extremista Sara Winter, recentemente presa, até mesmo retuitando postagens dela. Antes de desativar o Twitter, sua última postagem era comemorando a soltura do blogueiro de direita Oswaldo Eustáquio.

Na reportagem exibida pelo Fantástico, o fiscal Flávio Graça explica para o engenheiro e a esposa que a aglomeração poderia propagar a contaminação do novo coronavírus e que as mesas nos estabelecimentos deveriam ter pelo menos dois metros de distância uma da outra. Na ocasião, o homem rebateu: "Cadê a sua trena? Eu quero saber como você mediu as pessoas". 

Procurados pelo Extra, o casal afirmou que irá consultar os advogados antes de se pronunciarem.

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