Bombeiros encontram corpo de terceira criança vítima de naufrágio na Bahia
As crianças desaparecidas têm idade de 3 a 11 anos. Seis pessoas estavam no barco e apenas uma foi encontrada com vida até o momentoO corpo de uma terceira criança foi encontrado pelo Corpo de Bombeiros no Rio Paraguaçu, no fim da manhã deste sábado, 4. Mais cedo, os Bombeiros já tinha localizado dois corpos - o de uma criança e de um adolescente. A suspeita é de que todos os corpos resgatados sejam das vítimas de um naufrágio em Cabeceiras do Paraguaçu, na última quinta-feira, 2.
Até o momento, nenhuma das vítimas foi identificada. No momento do acidente, seis pessoas estavam a bordo de um barco. Apenas uma foi resgatada com vida até agora - o pescador Paulo Roberto, que é avô de três das crianças que estavam na embarcação e pai da quarta.
As crianças desaparecidas têm idade de 3 a 11 anos. A sexta pessoa que estava no barco é um adulto, um amigo da família. Ele teria cerca de 50 anos, segundo relatos de familiares.
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AssineEm nota, a Capitania dos Portos da Bahia (CPBA) informou que os dois primeiros corpos foram encontrados boiando às margens do Rio, nas proximidades da Fazenda Haras do Belo Vale. As buscas continuam e estão sendo realizadas pelas equipes da Marinha do Brasil, equipes do 13º Grupamento Marítimo de Bombeiros Militar (GMAR) e familiares e pescadores locais voluntários.
Segundo a Marinha, um inquérito será instaurado para investigar as causas, circunstâncias e responsabilidades pelo naufrágio.
Buscas
As buscas foram iniciadas no mesmo dia do acidente e alguns pertences das crianças foram encontrados na água, como sapatos e um boné. A procura pelos desaparecidos foi retomada por volta das 7h30min desta sexta-feira. As famílias dos desaparecidos se misturaram aos pescadores para auxiliar os bombeiros. A procura por sobreviventes é realizada com barcos, motos aquáticas, canoas e lanchas.
"Vamos continuar até encontrarmos eles. Foi solicitado um reforço com Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer)", declarou o tenente do CB Eli Antônio Lima.
Segundo moradores da região, em alguns pontos do Rio, a profundidade chega a 150 metros. “No local onde ocorreu o acidente, antes era um vilarejo que foi encoberto para a instalação de uma barragem”, contou Aloisio de Jesus, amigo da família. Ele contou que é comum o registro de acidentes no Rio.
Do Correio para a Rede Nordeste
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