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Ciclone provoca mortes e estragos no Sul do Brasil e Marinha emite alerta

O ciclone extratropical se desloca para o oceano, mas ainda dá condições para rajadas de vento de até 100 km/h
08:38 | Jul. 01, 2020
Autor Ismia Kariny
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Ismia Kariny Estagiária O POVO online
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Tipo Notícia

 

A região Sul do Brasil entrou em estado de alerta desde que uma frente fria associada ao ciclone bomba começou a atuar nas regiões de São Paulo, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. Os efeitos do evento meteorológico provocaram a morte de pelo menos quatro pessoas. Mesmo se deslocando para o mar, o ciclone ainda pode atingir 100 km/h até o fim da tarde desta quarta-feira, 1º. As informações são do portal de notícias do G1.

Os fortes temporais, que ocorrem desde a terça-feira, 30, provocaram a morte de três pessoas no estado de Santa Catarina. O ciclone-bomba também causou estragos no Paraná, que registrou queda de árvores e falta de energia.

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No Rio Grande do Sul, um homem morreu soterrado, e os portos tiveram que suspender suas atividades devido à previsão de ventos de 120 km/h. Em São Paulo, os ventos fortes atingiram mais de 50 km/h. Duas lanchas e sete barcos afundaram em Peruíbe, no litoral paulista.

O meteorologista Heráclio Alves, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) explica que ciclones extratropicais são relativamente comuns e são formados por áreas de baixa pressão atmosférica. Este que está atuando no Brasil surgiu próximo ao Paraguai e se desloca para o oceano, passando por diversas regiões.

"Ele causa basicamente ventos mais fortes, muita chuva, e a partir daí que se formam as frentes frias. Entre ontem e hoje, foram registradas rajadas de vento de 50 a 100 km/ h no Rio Grande do Sul”, disse o especialista à BBC. Segundo Heráclio, as consequências são ondas maiores e uma grande agitação no mar, que deve ocorrer na faixa desde o Rio Grande do Sul até o Rio de Janeiro.

A Marinha emitiu um alerta para a região Sul, indicando mar agitado e ondas de até 7 metros. Algumas regiões montanhosas de Santa Catarina podem ter ventos de até 140 km/h, conforme noticiado pelo G1. Os vendavais têm potencial para arrancar telhas de imóveis e causar tempestades.

Moradora de Santa Catarina registra a chegada do ciclone em vídeo, veja:


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