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Novo ministro da Justiça troca diretores da Polícia Federal ligados à Lava Jato

André Mendonça foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para assumir a pasta depois da demissão do ex-juiz Sergio Moro
00:00 | Mai. 11, 2020
Autor Redação O POVO
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O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, realizou nesta segunda-feira, 11, mudanças na pasta antes comandada por Sérgio Moro. Mendonça assumiu o cargo após o anúncio de demissão do ex-juiz Moro e efetivou uma série de exonerações e nomeações publicadas no Diário Oficial da União (DOU). Pelo menos dois servidores substituídos tiveram participação importante na operação Lava Jato no Paraná. As informações são da CNN Brasil.

Mendonça trocou diretores de três áreas na Polícia Federal: a Gestão de Pessoal, na qual substituiu Delano Cerqueira Bunn por Cecília Silva Franco; a Administração e Logística Policial, com André Viana Andrade no lugar de Roberval Ré Vicalvi; e a Técnico-Científico, em que Alan de Oliveira Lopes ocupará o posto antes de Fabio Augusto da Silva Salvador.

Vicalvi e Salvador fizeram carreira na PF do Paraná, com atuação de destaque nos processos da Lava Jato. O primeiro era o número 2 na superintendência paranaense enquanto o segundo comandou as perícias realizadas pela operação.

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Ambos eram muito próximos do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo – que os nomeou para os cargos – e, portanto, pessoas da confiança de Moro.

Já Bunn era cotado para assumir cargos mais altos na PF em uma possível gestão de Alexandre Ramagem, mas sua nomeação para diretor-geral foi suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o que levou a uma modificação nos planos do governo. 

A assessoria do Ministério da Justiça afirmou à CNN que não comentará as exonerações já que alterações na PF devem ser apuradas com a própria polícia.

Outras mudanças

Na mesma edição do DOU que o exonerou, Bunn – ainda como Diretor de Gestão de Pessoal da PF – também assina portarias para três mudanças na polícia. Uma delas substitui o Chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Contra o Patrimônio e ao Tráfico de Armas em Goiás. As outras tratam de cumprimento de decisões judiciais.

Já o novo secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Tercio Issami Tokano, fez uma troca pontual no Maranhão, tornando sem efeito uma portaria de março que havia determinado o nome do coordenador regional da Fundação Nacional do Índio (Funai).

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