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Um ano depois, morte do jornalista Ricardo Boechat continua sem explicações

Entre as possíveis causas, as investigações apontam que o acidente pode ter acontecido devido a uma deficiência técnica do piloto do helicóptero, que fazia as manutenções das aeronaves

Um ano após a morte do jornalista Ricardo Boechat e do piloto do helicóptero, Ronaldo Quattrucci, as investigações sobre o acidente seguem sem conclusão. Tanto a Polícia Civil como a Aeronáutica ainda não sabem definir causas ou eventuais responsabilidades que fizeram com que o veículo caísse em uma movimentada rodovia de São Paulo no dia 11 de fevereiro de 2019. As informações são do portal G1.

Entre as possíveis causas, a Aeronáutica investiga uma falha no motor ou no rotor do helicóptero que teria feito com que o piloto tivesse tentado um pouso de emergência e colidido contra um caminhão. Não há um prazo para o término das investigações.

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O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão pertencente à Aeronáutica, apura ainda se houve uma “deficiência técnica”, já que o próprio piloto, que era dono da empresa responsável pela aeronave, realizava os trabalhos técnicos nela.

Em outros acidentes com helicópteros da mesma empresa, foi constatado pelos técnicos que o piloto reutilizava equipamentos ou materiais, como correias, de outras aeronaves. Até o momento, no entanto, a Polícia não tem provas que possam indicar que o acidente tenha acontecido de forma criminosa.

Em entrevista ao G1, o irmão do jornalista, Carlos Boechat, disse que a saudade dele é sentida diariamente pela família, que ainda não recebeu explicações oficiais das autoridades sobre o acidente aéreo. “Ele era um amigo, um irmão, um parceiro, respeitado e querido por todos por ser uma pessoa de bem. Foi um acidente muito grosseiro, cruel, ele não merecia morrer daquela forma", lembra o irmão.

Quem foi Ricardo Boechat

Aos 66 anos, Boechat era um dos principais nomes do jornalismo brasileiro. Além do comando do Jornal da Band, ele era âncora da rádio BandNews FM e tinha uma coluna semanal na revista Istoé. Filho de um diplomata brasileiro, Ricardo Eugênio Boechat nasceu em 13 de julho de 1952, em Buenos Aires, na Argentina, enquanto o pai estava a serviço do Ministério das Relações Exteriores.


Ao longo de uma carreira iniciada na década de 1970, Boechat esteve em jornais como O Globo, O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e O Dia. Na década de 1990, foi comentarista no Bom Dia Brasil, da TV Globo. Em 1998, lançou o livro “Copacabana Palace – Um hotel e sua história”.

Em 1987, foi convidado por Moreira Franco, governador do Rio de Janeiro na época, para ser titular da Secretaria de Comunicação Social do Estado, cargo em que permaneceu por seis meses. O jornalista recebeu diversas premiações por seu trabalho, entre elas três Prêmios Esso e nove Comunique-se.

O jornalista ainda passou a ser considerado hors-concours em duas categorias do prêmio Comunique-se: Apresentador/ Âncora de Rádio e Colunista de Notícia. Em 2014 e 2015, foi premiado pela Jornalistas&Cia como jornalista mais admirado do País. Em 2016, recebeu o Troféu Imprensa como Melhor Apresentador de Telejornal.

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