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Jovem é dopada, sofre estupro coletivo e descobre crime por vídeo na internet

De acordo com Valéria Melo, advogada da vítima, a garota passou mal após aceitar um copo de cerveja. A jovem afirma ter sido dopada durante uma festa na cidade de Cantagalo
22:52 | Jul. 23, 2019
Autor O POVO
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Tipo Notícia

Três homens estupraram uma jovem de 22 anos após uma festa na região serrana do Rio de Janeiro, no dia 13 de julho. A vítima, que foi dopada, só descobriu o crime após uma amiga contá-la que um vídeo gravado pelos estupradores estava sendo compartilhado na internet. As informações são do UOL.

De acordo com Valéria Melo, advogada da garota, ela passou mal após aceitar um copo de cerveja. A vítima afirma ter sido dopada durante uma festa na cidade de Cantagalo, cidade vizinha de onde mora, em Cordeiro. 

Ela teria aceitado um corpo de cerveja de um conhecido após cumprimentar um colega. Ao passar mal, não conseguia ficar em pé e comentou que gostaria de ir para casa. Os dois ofereceram carona e no veículo surgiu o terceiro criminoso. Depois disso, a jovem só se recorda de ter acordado em casa.

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De acordo com a advogada, de início a vítima não acreditou que fosse ela no vídeo. Quando percebeu, entrou em desespero, pensando até mesmo em suicídio. Em seguida, registrou a denúncia na delegacia.

"O vídeo é muito feio. Pelo rosto dos rapazes você consegue ver que eles estão se divertindo de forma bem cruel. O telefone passa de mão em mão. Dá para ver no rosto dela que ela não está bem, que ela está dopada. Cada um participou do ato de uma forma e no final filmam o rosto dela. O rosto deles também aparece no vídeo. Eles não imaginavam que ia cair na internet. Tudo foi muito cruel", disse a advogada.

Por enquanto, a vítima não voltou a trabalhar. "Ela está bem abalada. Ela trabalha em um comércio da família. As pessoas chegam a parar o carro na frente para olhar para dentro do estabelecimento. Ela vai precisar de ajuda psicológica", declarou a advogada. 

Segundo Valéria, um dos acusados já prestou depoimento. Em nota, a Polícia Civil do Rio informou que "diligências estão em andamento para apuração do fato". O caso está registrado como estupro coletivo e divulgação de cena de estupro. 

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